sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Estou tirando férias permanente...

Aproveito para comunicar em primeira mão que estou deixando a presidencia do PSOL de Tatuí, ainda esse ano faremos uma eleição para escolher o novo presidente, também estou deixando o coletivo Apeoesp na escola e na Luta. e até o final de meu mandato como conselheiro estadual da entidade estarei como independente, eassim que terminar o mandato não serei mais candidato a nada. Obrigado pela compreenção de todos.

Voltei....

Depois de um longo tempo voltei, estive fora do ar, pois a ressaca eleitoral foi grande, não que esperava ser eleito, mais sim uma votação um pouco maior em meu municipio. Mesmo assim agradeço a todos que votaram e apoiaram nossa proposta.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Grande abraço

Quero deixar aqui um grande abraço por onde caminhei em minha humilde campanha, em Tatuí aos moradores dos bairros Jd São João, Jd Sabá, Andreia Ville, Valinhos, Jd Santa Emilia, Jd Lucila e Jd XI de Agosto. Também não posso deixar de citar o carinho com que fui recebido em São Miguel Arcanjo e Cesário Lange. Meu muito obrigado a todos (as).
Nossa luta continua.

Shell e Basf são condenadas a pagar indenizações a ex funcionarios na unidade de fabricação de agrotóxicos

Agência Brasil – Bruno Bocchini
A Justiça do Trabalho de Paulínia condenou as empresas Shell do Brasil e a Basf a pagar, a partir de agora, o tratamento médico de todos os ex-trabalhadores da unidade de fabricação de agrotóxicos, instalada, no passado, no bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia. Mais de mil ex-trabalhadores das empresas foram beneficiados com a sentença, além de centenas de parentes, também suscetíveis à contaminação.
A fábrica ficou em atividade entre 1974 e 2002, no município paulista localizado na região de Campinas. A decisão abrange também o tratamento dos filhos dos empregados que nasceram durante ou após a prestação dos serviços na fábrica.
A planta industrial da Shell, posteriormente comprada pela Basf, contaminou o solo e as águas subterrâneas com produtos químicos como o aldrin, endrin e dieldrin, compostos por substâncias altamente cancerígenas, às quais os trabalhadores foram expostos.
A Shell contratou, no início da década de 1990, uma consultoria ambiental internacional que constatou a existência de contaminação do solo e dos lençóis freáticos (reservas de água subterrânea) de sua planta em Paulínia. A empresa foi obrigada a fazer uma autodenúncia à Procuradoria do Meio Ambiente do município, que resultou um termo de ajuste de conduta. No documento, a Shell reconhecia a contaminação do solo e das águas subterrâneas .
Segundo a sentença, da juíza Maria Inês Corrêa de Cerqueira César Targa, da 2ª Vara do Trabalho de Paulínia, a cobertura médica deve abranger consultas, exames e todo o tipo de tratamento médico, nutricional, psicológico, fisioterapêutico e terapêutico, além de internações.
A decisão ainda determina que cada ex-trabalhador e cada filho de ex-trabalhador deve receber R$ 64,5 mil. O valor foi calculado com base nos gastos médicos que os trabalhadores tiveram durante o período de tramitação da ação, no próprio tratamento ou no tratamento de seus filhos.
A Shell e a Basf têm cinco dias, a contar de hoje (19), para publicar um edital de convocação dos trabalhadores e descendentes abrangidos pela decisão, nas duas maiores emissoras de TV do país, em duas oportunidades. A Basf deverá divulgar o comunicado em dois jornais de grande circulação, em dois domingos, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.
Após a publicação, os trabalhadores terão prazo de 90 dias, a partir de 30 de agosto, para apresentar documentos comprovando a condição de ex-empregados das empresas. Embora possam ser cadastrados trabalhadores de todo o país, o atendimento à saúde foi restringido à região metropolitana de Campinas e à cidade de São Paulo.
As empresas também foram condenadas ao pagamento de indenização, por danos morais causados à coletividade, no valor de R$ 622,2 milhões, com juros e correção, reversível ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
A juíza também proferiu, na mesma sentença, a decisão sobre ação ajuizada pelo Sindicato dos Químicos, contra as empresas, determinando indenização de R$ 20 mil por trabalhador, por ano trabalhado, valor que deve ser corrigido e acrescido de juros e correção monetária.
A Shell e a Basf podem recorrer da decisão no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas. Procuradas, a empresas não se manifestaram até o fechamento da matéria.

Raul Marcelo cobra explicações sobre fechamento de escola em Capão Bonito.

Na tarde de ontem (24/8), o deputado Raul Marcelo apresentou ao plenário da Assembléia Legislativa de São Paulo um requerimento que questiona a decisão de Paulo Renato (PSDB), secretário da educação do Estado, de fechar a escola estadual Avelina Contieri, situada na cidade de Capão Bonito.
E escola, que teve o fechamento determinado em 2009, é conhecida na região pela boa qualidade de ensino prestada, constatação que é comprovada pelas boas notas obtidas pelos alunos da unidade no úlimo ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). Dessa maneira, o requerimento questiona quais os fundamentos que deram base para a decisão do secretário.
O mandato também cobra informações sobre a transferência dos alunos e professores da unidade, questionando as distâncias que separam a escola Avelina Contieri das outras unidades para onde foram deslocados esses alunos e professores.
“O fechamento da escola Avelina Contieri, encerrou um ciclo de qualidade de ensino no município. Estamos nos debruçando sobre todas as possibilidades de reabertura da escola”, garante Raul Marcelo.
Raul questiona ainda os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, economicidade, razoabilidade, finalidade e atendimento ao interesse público motivaram tal ação.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Estaremos neste sabado com Plinio em Sorocaba.

O candidato do PSOL a presidencia Plinio Arruda Sampaio estará em Sorocaba na manhã deste sábado dia 07 de agosto, a concentração será no clube do estrada, onde chegara e tera uma conversa com militantes e simpatizantes, logo após Plinio sairá em visita ao centro da cidade, e o núcleo do PSOL de Tatuí estará junto com Plinio nesta caminhada.

Segundo site uol, Plinio se destacou como o melhor no debate da Band.

Veja alguns comentarios do site uol:
O octogenário Plínio atraiu atenção com críticas a todos os candidatos, permeadas de ironias e adjetivos que arrancaram sorrisos até dos adversários. Chamou Serra de hipocondríaco e Marina de conciliadora. Ainda classificou políticas de Dilma e Serra de "quinquilharia". O candidato do PSOL fez uma de suas críticas mais diretas à presidenciável do PV.
Aos 80, Plínio provoca rivais
"Você não sabe pedir demissão. Você devia ter pedido demissão", afirmou Plínio, em relação às tensões entre o Ministério do Meio Ambiente comandado por Marina com outros setores do governo. A senadora deixou a legenda onde começou sua militância para ser candidata à Presidência pelo PV. "Estou ouvindo você aqui e nem parece que você saiu do PT." Dilma era a principal rival de Marina em Brasília.
A atuação levou o nome do socialista, durante o debate, à posição número um dos trending topics do microblog Twitter. O desempenho do ex-promotor público surpreendeu, levando-se em conta que seu partido passou meses dividido entre o grupo dele e o da ex-presidenciável Heloísa Helena.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Chega de pedagio.

Acompanhe o pedagiômetro no site raulmarcelo.com.br e veja que do primeiro dia do ano até hoje os pedagios ja faturaram mais de 3 milhões de reais, vc quer que essa farra continue, se não quer sua opção é votar Plinio nº 50 para presidente, Paulo Búfalo governador nº 50, professor neto deputado federal nº 5022 e Raul Marcelo Dep. estadual nº 50.550.

Governo Lula é nefasto, afirma Plinio.

FOLHA.COM FERNANDO GALLO
Depois de ter ajudado a lançar a primeira candidatura de Fernando Henrique Cardoso ao Senado e de ser um dos coordenadores da primeira campanha de Lula à Presidência, Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) vai a seu primeiro pleito presidencial. Aos 80 anos, ainda defende as mesmas bandeiras do início de sua militância política, como o socialismo e uma reforma agrária radical.
Folha – Quais serão as suas principais plataformas?Plínio de Arruda Sampaio – Uma reforma agrária radical e uma socialização da educação e da saúde.
O sr. fala em implantar o socialismo. Como isso funcionaria?Eu não pretendo implantar o socialismo no Brasil e nem é a pretensão do meu partido agora. Vou fazer uma proposta dentro do marco do capitalismo. As únicas formas socializadas que vamos ter são a saúde e a educação.
O sr. daria um calote na dívida?Calote é uma expressão ideológica. Vamos suspender o pagamento e fazer uma auditoria. O que for dívida, vamos conversar e negociar o pagamento. O que não for, não vamos pagar. Os setores internos credores do Estado são os mais ricos. Eles podem esperar um pouco.
Isso não provocaria uma fuga de capitais do país?É possível que tenha um pouco esse efeito. Mas não há necessidade desse afluxo contínuo de capital estrangeiro para criarmos uma boa economia neste país. Podemos, com os recursos internos jogados no mercado interno, ter um índice de crescimento razoável. Ninguém quer competir com a China.
Como o sr. avalia o governo Lula?Acho um governo nefasto. Porque cooptou e paralisou o movimento popular. Cooptou as lideranças, transformou os movimentos em ONGs, terceirizou uma série de serviços que são do Estado como forma de transpassar dinheiro para as entidades.
Que avaliação o sr. faz do modelo econômico brasileiro?É neoliberal. É uma política de neocolonização, de fazer com que o Brasil, que já foi a oitava potência industrial do mundo, volte a ser um país exportador de produtos primários. O Brasil oferece um juro altíssimo. O dinheiro vem pra cá e permite ao Lula fazer esse populismo com o dinheiro, gerando a ideia pra classe C e D de que ela subiu pra classe B. Porque ela agora consome eletrodomésticos, pode até comprar automóveis em não sei quantos meses. E ela se endivida. Isso é uma coisa terrível. É nefasto, não é um adjetivo à toa.
Como o sr. vê o PT de hoje?Tenho uma tremenda tristeza porque o PT é a primeira grande realização do povo brasileiro. Isso se perdeu. A maioria dos petistas é gente ótima. O que houve foi um desvio de cúpula. A cúpula dirigente abandonou o projeto petista e assumiu um projeto de poder.
Quais seriam os principais vetores da reforma agrária que o sr. faria?O primeiro é considerado um escândalo, tem gente que fica assustada quando digo. A propriedade da terra tem que ter um limite. Tem na Inglaterra, na França, em tudo quanto é lugar. Você não pode ter o monopólio da terra. O MST e a Igreja estão colocando mil hectares como limite. Daí pra cima se torna desapropriável.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Plinio estará dia 7 de agosto em Sorocaba.

No próximo dia 7 de agosto, sábado, Plínio Arruda Sampaio, candidato à Presidência pelo PSOL estará em Sorocaba onde participará do ato público das candidaturas do Partido na cidade.
O evento, que acontecerá no Clube do Estrada (Rua Álvaro Soares, 208, Centro), terá início às 10h da manhã e também contará com as presenças de Raul Marcelo, deputado estadual que concorre à reeleição, e Rodrigo Chizolini, candidato a deputado federal.

Vamos debater....!!!

Nestas eleições o futuro do nosso país e do nosso estado estarão em debate. O PSOL se apresenta como alternativa ao projeto político que vêm sendo implantado no Brasil e no Estado de São Paulo. O fato é que o Brasil continua sendo o país mais desigual do mundo.
Somos a 9a economia mundial. No entanto, em meio à tanta riqueza, 30 % da nossa população permanece na pobreza absoluta, excluída das condições mínimas de sobrevivência: atendimento de saúde precário, educação pública de péssima qualidade, sem moradia, sem terra e em trabalhos precarizados ou no desemprego. Temos 10 milhões de jovens que não trabalham e nem estudam, ficando a mercê do tráfico de drogas e da criminalidade.
Os partidos que governaram o Brasil nos últimos anos (PT, PSDB e seus aliados) não apresentam possibilidade de mudança desta situação. Eles estão comprometidos com a manutenção da concentração da riqueza, são apoiados pelos banqueiros, pelo agronegócio (latifundiários), grandes industriais e os proprietários dos grandes meios de comunicação.
Por isso, nestas eleições o PSOL se apresenta como alternativa, com um projeto de distribuição da riqueza no Brasil. Defendemos a reforma agrária, a democratização dos meios de comunicação, a auditoria da dívida pública, a ampliação dos recursos para áreas sociais e a preservação do meio ambiente com redução das áreas de cultivo de monoculturas. Nossa proposta é a do desenvolvimento sustentável com distribuição da riqueza.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Descompatibilização !!

Coisas do Brasil....como candidato a Deputado Federal tive que me afastar (descompatibilizar) do meu serviço como professor na rede pública estadual e como conselheiro da Apeoesp (Sindicato dos professores), pois bem como pede a lei fiz meu pedido de afastamento e me afastei na data correspondente a que a lei exige. Ao fazer minha inscrição como candidato mandei todos os papeis e documentos também como a lei exige, e qual foi minha surpresa, o juiz, que representa a justiça burguesa me pediu mais documentos, ele quer uma declaração que estou mesmo afastado de tal funções, sendo que eu mandei o documento ORIGINAL do meu pedido de afastamento quando fiz a inscrição de minha candidatura. É incrivel como as tentencias de prejudicar uma candidatura de esquerda ainda exerce influencia neste país em pleno século 21.
Sendo assim estopu providenciando tais documentos, pois sem eles minha candidatura será impugnada, e o pior, fiquei sabendo que tem um candidato do DEM que assinou seu pedido de candidatura da prissão, porque foi preso por estelionato e a ele não pedem nada. essa é a justiça burguesa e isso é o Brasil. Por isso vamos mudar, ainda há tempo. Prof. Neto 5022 - PSOL.

Plinio é sabatinado no portal R7

Hoje as 15:00 Horas o candidato a presidente Plinio de Arruda Sampaio será o entrevistado na sabatina do portal R7, com transmissão ao vivo pelo R7.com, e durante a transmissão vc pode enviar perguntar e dar sugestões ao candidato. A entrevista também será retransmitida as 23:00 horas pela Record news.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Minha camapnha no twitter

Quem quiser fazer alguma pergunta ou dar alguma sugestões de campanha estou no twitter. _netocamargo.

Raul Marcelo lidera pesquisa no Twitter

O deputado estadual Raul Marcelo (PSOL), que concorre à reeleição, lidera as intenções de voto entre os internautas que indicaram seus candidatos favoritos no site TVoto (www.tvoto.com.br).Para votar, é necessário apenas ter uma conta no Twitter.
Até o meio da tarde desta terça-feira, 20 de julho, mais de 450 pessoas já haviam registrado seus preferidos para o cargo e Raul Marcelo aparecia com 12,9% dos votos.

Entrevista no jornal O Progresso de Tatuí.

Acabei de dar uam entrevista ao jornal O Progresso de Tatuí, que sairá na edição de sabado. Lá comentei de como surgiu a candidatura, as metas do partido, nosso modo de campanha e as metas se caso eleito para Tatuí e região. Vamos aguardar, e não esqueça, meu nº é 5022.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Plinio Sampaio na Rede Vida.

O candidato a Presidente pelo PSOL, Plinio de Arruda Sampaio estará hoje na rede vida mostrando sua proposta de camapanha. O programa Tribuna independente vai ao ar as 22:10 ao vivo, e vc pode fazer sua pergunta através de Email, Twitter e telefone. Vamos participar e ver que existe um candidato com propostas diferentes.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Estou feliz com minha campanha.

Andando pelas ruas de Tatuí tenho recebido apoio de muitos colegas, pois todos tem me incentivado muito, alguns até se colocando a disposição para me ajudar na campanha com intrega de materiais para vizinhos e colegas de trabalho, outros oferecendo a casa para reuniões, outros oferecendo o carro para colocar propaganda, outros oferecendo a casa para colocar um baner e assim vai, pois acredito que uma camapanha é feita assim, conversando com os amigos, mostrando suas propostas e seus projetos. Pois minha campanha será assim com ajuda de amigos, não ajuda financeira e sim ajuda de trabalho. Estou a disposição de quem quiser conversar comigo, basta me ligar para o numero 9104-9848 ou mandar um email para neto_psol@hotmail.com

Só para lembrar, sou candidato a Deputado Federal, meu numero é 5022, com Raul Marcelo estadual 50.550, Plinio presidente nº 50 e Paulo Bufalo governador nº 50.

De quem será o dinheiro ..????

Lendo nas midias nacionais, assustei com o gasto de campanha do PSDB e do PT, pois o primeiro irá gastar cerca de 180 milhões e o segundo 160 milhões, agora eleitor veja bem em quem votar, pois pense de onde irá sair esse dinheiro, e como o candidato eleito ira ter que repor esse dinheiro com seus financiadores de campanha. E o pior, você ja parou para pensar quem irá pagar essa conta.....por isso desconfie e escolha bem seu candidato, pois como diz o ditado popular, quando a esmola é demais, todos os santos desconfiam.

Tucano ou pinguim !!!!!!

Descobri alguns dias atras porque o Brasil perdeu para a Holanda, pois o ninho dos tucanos se instalou em Tatuí, e depois de fazer politicagem pela cidade foram todos para a A A XI de Agosto assistir o jogo da seleção num telão com um luxuoso almoço na beira da piscina do clube, e num gesto de patriotismo Geraldo Alckimim vestiu a camisa da seleção brasileira, dai deu no que deu, tucanos ou melhor, pinguins perto da piscina em pleno inverno o Brasil perdeu.
Depois dessa descoberta acredito que livrei em parte o condenado Felipe Melo que a torcida tanto o persegue. Agora é só esperar a copa de 2014 e torcer para que as obras necessarias para o mundial não sejam subfaturadas.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Companheiros de Guareí.

Quero terminar as postagens deste més de Junho mandando um abraço aos companheiros do PSOL de Guareí, que declararam serem leitores do meu blog. Deixo aqui o meu muito obrigado e espero que continuem acompanhando o mesmo.
Também aproveito para deixar meus votos de boa sorte ao companheiro Mário que será candidato a Deputado Federal pelo PSOL de Guareí.
Até Julho. Abraço a todos (as).

Convenção Nacional do PSOL lançara oficialmente Plinio Sampaio como candidato a Presidente.

No dia 30 de junho toda a militância do PSOL está convocada a participar da Convenção Eleitoral Nacional do partido, que ocorre na capital paulista. Na ocasião será lançada oficialmente a candidatura de Plínio Arruda Sampaio para a Presidência da República pela legenda. O evento está marcado para ocorrer das 9h às 13h, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Av. Pedro Álvares Cabral, 201 – andar monumental – Ibirapuera).
Além de Plínio, deverão estar presentes no evento militantes, os parlamentares do partido e diversos intelectuais. “A convenção é a consolidação da candidatura e por isso é um fato importante. Eu espero que o evento seja caloroso e que participe o maior número possível de militantes, já que será um momento de preparação para participarem da campanha do PSOL”, afirma Plínio.
Apoio Assim como ocorreu nem 2006, a candidatura do PSOL à Presidência da República nestas eleições se coloca como uma opção e uma necessidade à falsa polarização entre o PT e o PSDB/DEM, que têm na base de seus programas a salvação do capital diante da crise e ataques à classe trabalhadora. Nos últimos anos, o partido conquistou espaço e credibilidade, apontando essas semelhanças e fazendo oposição a esse projeto. Com isso vem aglutinando diferentes forças políticas e sociais.Entre seus apoiadores está um grande grupo de intelectuais. A lista reúne mais de 40 nomes, muitos dos quais deverão estar presentes à Convenção. A intenção do PSOL é, além divulgar o apoio, convidar os acadêmicos para um diálogo, de forma que eles possam contribuir no debate programático do partido.

Convenção Estadual homolga candidatura do Prof. Paulo Búfalo ao governo de São Paulo.

Em convenção estadual realizada na manhã deste sábado, 19, com a presença de cerca de 400 militantes o PSOL oficializou a candidatura do professor Paulo Búfalo ao governo do Estado de São Paulo. A convenção contou com a presença de Plínio Arruda Sampaio, pré-candidato à Presidência da República pela sigla, e dos deputados estaduais Raul Marcelo e Carlos Giannazi, que disputarão novo mandato na Assembleia Legislativa do Estado. Além do deputado federal Ivan Valente, líder do PSOL.
Em sua fala, Plínio ressaltou a importância da luta pela manutenção dos três mandatos que representam o partido no Estado. E destacou também a disposição de contribuir para aumentar as bancadas em todo o país.
“Vamos derrubar a muralha da mídia que oculta nossas candidaturas. Para isso, temos que fazer uma campanha diferente das que sempre fizemos. E vamos usar os novos instrumentos que temos, como a internet”, disse. Plínio destacou ainda que outro diferencial do PSOL na luta contra a falsa polarização PT/PSDB/PV, além da oposição frontal ao modelo econômico estabelecido, é a luta efetiva contra a corrupção sistêmica. “Não adianta só ter a ficha limpa. É preciso ter a cara limpa para encarar o povo. É por isso que o Paulo Búfalo é o meu candidato ao governo de São Paulo com muito orgulho e que temos que reeleger o Ivan, o Raul e o Giannazi”.
A convenção recebeu ainda inscrição de uma série de candidatos e candidatas para completar a nominata de proporcionais. Até o próximo dia 30, no entanto, quando acontece a convenção nacional que homologará o nome de Plínio Arruda Sampaio, o PSOL seguirá apostando na possibilidade de aliança com o PCB, para recompor uma Frente de Esquerda nas eleições presidenciais e nos estados.

terça-feira, 8 de junho de 2010

PSOL de Tatuí indica pré candidato a Deputado Federal

Em reunião no último dia 17 de Maio, o Partido Socialismo e Liberdade de Tatuí, indicou o Prof. Neto como pré candidato a Deputado Federal. Também foi indicado o apoio ao Deputado Estadual Raul Marcelo da cidade de Sorocaba e nomeada a acessoria de campanha que ficará a cargo dos companheiros e militantes Djalma, Fábio, Meira, Murilo, David, e D. Luzia.
Desde já agradeço todo apoio que tenho recebido por parte de varios parentes, amigos, companheiros professores e núcleos do PSOl da região, pois nossa luta esta apenas começando.

Raul Marcelo promove audiência pública na UFSCar em Sorocaba

Audiência pública promovida pelo deputado estadual Raul Marcelo (PSOL) discutirá os agrotóxicos e seus efeitos na saúde e no meio ambiente. A audiência ocorrerá na próxima quarta-feira, dia 9 de junho, a partir das 9h30, no campus Sorocaba da UFSCar.
O deputado estadual Raul Marcelo é autor do projeto de lei nº 281/2010, que regulamenta a fiscalização do comércio e uso de agrotóxicos no Estado de São Paulo. A proposta visa uma ação mais efetiva do poder público no controle de agrotóxicos em território paulista. Tem como objetivo uma maior proteção á saúde e ao meio ambiente.
O projeto de lei prevê a possibilidade de o Estado ser mais rigoroso e restritivo quanto à permissão de uso de agrotóxicos, bem como um maior controle social sobre a questão, estipulando fundamentos para que entidades e cidadãos requeiram a proibição de comércio e uso de agrotóxicos comprovadamente danosos.
O Brasil, desde 2008, é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo e São Paulo é Estado em que mais se usa estes produtos perigosos. Na região de Sorocaba, são mais de 40 estabelecimentos registrados como comerciante de agrotóxicos, sendo que as características de cinturão de verde, com intenso cultivo de hortaliças, legumes e frutas, além do crescimento da área de cana de açúcar demandam acentuado uso de agrotóxicos.
De acordo com o Ministério da Saúde, só em 2007 foram registrados 209 óbitos decorrentes de intoxicações por venenos agrícolas. Além da ameaça à saúde dos trabalhadores que têm contato direto com os pesticidas, os altos índices de contaminação colocam em risco também a saúde do conjunto da população, devido ao consumo de alimentos e de água contaminados.

Deputado do P-SOL defende o fim do acordo Israel/Mercosul, em solidariedade ao povo Palestino.

Cerca de 300 pessoas participaram nesta sexta-feira (04/06) do ato realizado em São Paulo contra o ataque das forças militares de Israel contra a missão humanitária internacional conhecida como Frota da Liberdade, ocorrido no último dia 31 de maio. O ataque, que ocorreu em águas internacionais, foi desferido para impedir que a expedição, reunindo 750 ativistas de cerca de 60 países, em um comboio de seis embarcações, chegasse ao porto de Gaza, em território palestino sob controle militar israelense. A frota carregava dez mil toneladas de mantimentos, remédios e outros produtos essenciais destinados à população palestina de 1,5 milhão de pessoas que vive em condições subumanas na Faixa de Gaza. Não havia armas a bordo das embarcações; 19 pessoas morreram, vários foram feridos e ainda há ativistas desaparecidos.
Convocado pela Frente de Defesa do Povo Palestino, o ato se somou a manifestações que têm se multiplicado pelo mundo em repúdio a este crime brutal, que afronta as leis internacionais e os princípios mais elementares de humanidade.
“Este é o momento da comunidade internacional pressionar seus governos contra as atitudes de Israel. Em 2006, 1500 palestinos morreram nos ataques a Gaza. Agora, atiraram contra uma missão de ajuda humanitária internacional. Israel não consegue mais esconder seus crimes”, disse o palestino Hasan Zarif, do Movimento Palestina para Todos (MOPAT).
A expectativa é que o Brasil contribua internacionalmente na pressão por punições contra Israel.
“Esperamos que o governo brasileiro no mínimo congele as relações com Israel, e tenha uma atitude mais enérgica para forçar o país a acabar com o bloqueio em Gaza”, explica Mohamed Sami El kadri, presidente da Associação Islâmica de São Paulo. “As relações devem ser congeladas até que Israel sente à mesa para negociar a criação do Estado Palestino”, acrescenta.
Governos como o da Turquia e Grécia já retiraram seus embaixadores de Israel. Mas a avaliação do movimento é a de que as respostas dos governos diante das ações sionistas, apesar de marcadas por eventuais endurecimentos retóricos, não têm trazido nenhuma ação concreta capaz de produzir resultados efetivos. Por isso, o MOPAT pede que o governo brasileiro cancele a visita do presidente de Israel ao país, prevista para o mês de agosto, assim como o Tratado de Livro Comércio Israel-Mercosul.

Deputado participa de debate sobre saúde em Botucatu.

O deputado estadual Raul Marcelo, líder da bancada do PSOL na Assembleia Legislativa, participa na tarde desta segunda-feira (7 de junho) de um debate sobre a situação da saúde pública no Estado de São Paulo. A atividade terá início às 16 horas no salão nobre da Faculdade de Medicina da Unesp na cidade (rua João Passos, 919 – Centro).
Raul Marcelo foi o sub-relator sobre organizações sociais na CPI sobre a Remuneração dos Serviços Médico-Hospitalares – que funcionou na Alesp entre setembro de 2007 e junho de 2008. O deputado visitou à época várias unidades de saúde e elaborou a partir dessas vistorias um relatório denunciando o avanço da terceirização e da privatização do sistema estadual de saúde, os impactos sobre o atendimento à população e sobre os servidores. Raul Marcelo também é autor do projeto de lei complementar 14/2009, que propõe a retomada pelo Estado de hospitais cuja gestão foi entregue às OS´s, e do projeto de lei 715/2009, que proíbe o constrangimento da exigência de apresentação de contracheque dos servidores públicos como condição para atendimento no Iamspe.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Articulação da Apeoesp mantém conselheiros fura greve.

No último CER ( Reunião dos conselheiros estaduais), a articulação (diretória majoritária ligada ao PT) da Apeoesp feriu seu regimento e manteve no cargo todos conselheiros que furaram a greve, pois se a mesma seguisse tal regimento iria perder muitos de seus conselheiros ficando a perigo de perder a direção de algumas subsedes, por isso sabendo que tinha a maioria na reunião, colocou em votação a perda ou não do cargo pelos professores que não fizeram greve.
Agora eu pergunto, se esta no artigo 18 do estatuto que todos conselheiros que não seguirem a determinação de uma assembléia perdem seu cargo, por que colocar em votação, o que temos que fazer é seguir o estatuto, porque se existe um estatuto que não é para se cumprir vamos rasgar e jogar no lixo.
Infelizmente isso prova que o PT deixou de ser um partido democrático de esquerda, e usa de meios direitista para se manter no poder.

Plenária reafirma mandato como trincheira de lutas.

A plenária do mandato do deputado estadual Raul Marcelo na capital paulista, no último sábado reuniu apoiadores de diversas categorias e movimentos sociais e reafirmou a importância da atuação do parlamentar como um aliado fundamental dos lutadores no Estado. Participaram da atividade importantes lideranças sociais, como o dirigente nacional do MST Gilmar Mauro, Guilherme Boulos (da direção do MTST), Paulo Pedrini (coordenador da Pastoral Operária Metropolitana da igreja católica), Júnia Gouvêa (representante da Intersindical) e Douglas Belchior (coordenador da União de Núcleos de Educação Popular para Negros, Negras e Classe Trabalhadora – Uneafro). O pré-candidato à Presidência da República pelo PSOL, Plínio Arruda Sampaio, também esteve presente.
Todos foram unânimes em destacar a importância do mandato de Raul Marcelo como deputado estadual.
Plínio realçou que o mandato de Raul Marcelo é fundamental porque atua firmemente quando tem lutadores presos, em defesa das lutas dos trabalhadores, em defesa da educação e dos direitos humanos. “O Raul fez duas coisas fantásticas, que foi a lei da educação no futebol e o projeto que tira os nomes de torturadores dos bens públicos de nosso Estado”.
Mandato a serviço da lutaDouglas Belchior convidou toda a militância a participar da atividade promovida pela Uneafro no próximo dia 13 para lembrar que a abolição da escravatura não se concretizou até hoje no Brasil e que uma das expressões desse atraso são os assassinatos de mais de 400 jovens, em sua maioria negros, no mês de maio de 2006, pela polícia militar. Até hoje os crimes estão impunes.
Raul Marcelo, que é autor do projeto que criou o feriado de 20 de novembro no município de Sorocaba e também apresentou na Alesp o PL 1336/07 – que institui o feriado estadual da Consciência Negra – estará presente à atividade.
Gilmar Mauro destacou a jornada de lutas realizada pelo MST em abril deste ano, que reuniu cerca de 40 mil trabalhadores rurais em todo o país e, em São Paulo, ocupou 11 latifúndios e 15 prédios públicos para denunciar que “não tem vontade política e nem política para fazer a reforma agrária no Brasil. O INCRA virou o Instituto Nacional Contra a Reforma Agrária”.
Guilherme Boulos informou sobre o sucesso da consolidação da ocupação realizada na madrugada de sexta para sábado no município de Santo André, no ABC Paulista, com mais de 300 famílias, em um latifúndio abandonado há anos. E chamou os presentes a participar do ato organizado pelo MTST no próximo dia 16 de maio, na ocupação Che Guevara, em Taboão da Serra, contra o despejo das famílias que vivem na área.
Calendário de lutasO mandato de Raul Marcelo estará acompanhando e apoiando diversas ações organizadas pelos movimentos sociais que participaram da plenária realizada neste sábado. Entre elas, destacam-se:
13 de maio – aula pública “Mais um ano sem abolição… Crimes de maio sem apuração”, promovida pela Uneafro na Praça do Patriarca (centro da capital), a partir das 14 horas, com a participação de diversos movimentos sociais.
16 de maio – ato em solidariedade às famílias organizadas pelo MTST na cidade de Taboão da Serra, contra a reintegração de posse da área do acampamento Che Guevara, às 15 horas
28 de maio – ato contra a criminalização das mulheres e a mortalidade materna, às 14 horas, na Praça João Mendes (centro de SP).
28 de maio – Jornada de Lutas da Via Campesina
29 a 31 de maio – Encontro estadual de assentados do MST
5 e 6 de junho – na cidade de Santos, o CONCLAT (Congresso da Classe Trabalhadora) funda nova central sindical classista no país.
25 de julho – Jornada de lutas em homenagem ao dia do agricultor

Empresa suspeita de propina disputará sistema de transporte para a copa de 2014.

Brasil de fato – Eduardo Sales de Lima
Denúncias de corrupção contra a transnacional francesa no Brasil e fora dele não a impedem de concorrer em licitações públicas
A realização da Copa do Mundo no Brasil em 2014 promete causar uma guinada em relação ao transporte público das cidades-sede. Promete também potencializar a participação de empreiteiras e empresas com o nome sujo na Justiça, como a fabricante de trens francesa Alstom. Ela é investigada na Inglaterra, Suíça, França e Brasil por suspeita de pagamento de propinas para vencer licitações, entre outras acusações.
A última novidade ocorreu em 25 de março, quando policiais ingleses indiciaram três executivos de seu país que integram o Conselho de administração da empresa, sob acusação de pagar propinas a políticos para obter obras nas áreas de transporte e energia na Ásia e na África. Os executivos são acusados de pagamento de comissões ilegais, lavagem de dinheiro e de fraude na contabilidade da companhia.
No Brasil, a principal novidade nas investigações é que, em meados de 2009, a Suíça bloqueou contas atribuídas a Jorge Fagali Neto, irmão do presidente do Metrô paulista, e Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. A partir de então a investigação corre em segredo de justiça.
No Estado de São Paulo, até 2002, a Alstom venceu todas as licitações públicas. Palco da maior parte das denúncias contra a empresa no Brasil, a gestão de José Serra (PSDB) aumentou os negócios com a transnacional francesa. Como informou a edição 273 do Brasil de Fato, o Metrô firmou cinco contratos com a Alstom, somando mais de R$ 5,7 bilhões, entre 1992 e 2005, mais as prorrogações de contrato realizadas em 2007.
Por coincidência, ou não, entre 1998 e 2006, um total de 6,8 milhões de dólares teriam sido pagos por funcionário da Alstom para que ela vencesse contratos que, somados, equivaleriam a 45 milhões de dólares para a expansão do metrô de São Paulo.
Além de todas essas suspeitas, as autoridades suíças encontraram indícios de pagamento de subornos da Alstom na América do Sul e na Ásia, entre 1995 e 2006, que poderiam somar até 200 milhões de dólares. Empresas como o Metrô paulista, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a Companhia Energética de São Paulo (Cesp), a Eletropaulo e a Eletronorte estariam envolvidas com corrupção. As investigações foram arquivadas.
Pressa oportunaO secretário-geral da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Jerome Valcke, criticou, no dia 2 de maio, o atraso brasileiro na preparação para 2014. Pública e oportunamente, a transnacional tenta se aproveitar da pressão oficial da entidade junto às cidades-sede para convencer governadores e prefeitos a investir num meio de transporte que vem se expandindo por vários países do mundo, mas que ainda é praticamente inexistente no Brasil: o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Trata-se de um trem de superfície com capacidade para transportar de 300 a 400 passageiros, com velocidade máxima de 80 km/h.
“ O Brasil tem que se dar conta de que 2014 já chegou. As obras só estarão prontas se forem licitadas agora”, disse o presidente da transnacional francesa no Brasil, Philippe Mellier em entrevista à revista Isto É Dinheiro. O trem-bala não foi esquecido por Mellier: “ queremos participar”, afirmou.
Mellier pressiona para que o exemplo de Brasília seja seguido por outras cidades-sede do Mundial de 2014. Isso porque o primeiro contrato firmado para a compra de “trens leves” junto à Alstom foi celebrado em Brasília, ainda na época em que o ex-governador José Roberto Arruda, ex-DEM, administrava o Distrito Federal (DF). O contrato com a transnacional francesa gira em torno de R$ 390 milhões.
“Promíscuos”Para o deputado estadual Raul Marcelo (Psol/SP), o fato de uma empresa como a Alstom, repleta de denúncias de corrupção, vir à público e apressar as administrações para realizar licitações representa “uma promiscuidade entre o público e privado que, no Brasil, está comendo solta”. “Se nós tivéssemos um parlamento sério em São Paulo, isso mereceria uma investigação específica”, aponta.
Para ele, apesar das prisões de executivos da transnacional na Inglaterra e das fortes suspeitas de pagamento de propinas para vencer contratos do metrô paulista, existe uma operação abafa dos meios de comunicação.
“Como que uma empresa, que está sob suspeita de corrupção, pode apresentar propostas ao governo?”, questiona, também com indignação, a economista Ceci Juruá. Para ela, a empresa deveria ser proibida de concorrer até que prove sua inocência em relação aos fortes indícios de corrupção. As administrações das cidades-sede cometeriam, segundo ela, “enormes erros” em aceitar a presença de uma empresa como essa nas disputas de licitações enquanto estiver no foco de várias investigações pelo mundo todo, inclusive no Brasil.
De acordo com ela, o fato de a corporação possuir sócios nacionais poderosos, como as empreiteiras Queiroz Galvão e a Odebrecht, garante uma margem de manobra dentro do país. “O interessante é que eu não me lembro de casos em que empresas internacionais foram condenadas no Brasil, isso historicamente”, lembra. Para ela, falta ao país um sistema de proteção dos atos ilícitos por parte de empresas como esta. “O Brasil é um país que se protege muito pouco contra isso, porque ele não dispõe de um sistema penal capaz de, rapidamente, dar a resposta que a sociedade anseia”, afirma a economista.
Questionado sobre a participação da Alstom em licitações para o setor de transporte, a assessoria de imprensa do Ministério das Cidades afirmou que o assunto não se inscrevia em seus domínios e ponderou que “a questão da Alstom é com a Justiça”.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Estão usando estrada para fins politicos.

A imprensa de Tatuí divulgou nesta última semana o recapeamento da estrada que liga Tatuí até a Rodovia Raposo Tavares, e também o duplicamento desta rodovia de Tatuí até o condominio São Marcos. Segundo os jornais e as rádios locais, essa duplicação deve ter inicio no més de junho e cita o nome de dois deputados estaduais e um federal do psdb como sendo os heróis da conquista deste feito. Algo muito estranho, pois começar uma obra meses antes de uma eleição e citar nomes de deputados que serão apoiados pelo psdb local como herois da façanha é fazer politica com bens públicos sim. Pois ainda estamos esperando em Tatuí a tão prometida casa da cultura no antigo prédio da usina Santa Rita e a escola do Senai no antigo prédio do expurgo no boqueirão, ambos demolidos nas vesperas da última eleição municipal e até hoje sem nada ser feito. Já vimos este filme antes.!!!!!

Combate a corrupção avança com projeto ficha limpa.

O Plenário da Câmara dos Deputados concluiu nesta terça-feira (11/05) a votação do projeto Ficha Limpa. O substitutivo do deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), aprovado na semana passada, foi mantido, impedindo as candidaturas de pessoas condenadas pela Justiça em decisão colegiada por crimes de maior gravidade, como corrupção, abuso de poder econômico, homicídio e tráfico de drogas. Um acordo entre as lideranças partidárias viabilizou a rejeição de todos os destaques apresentados, e a matéria segue agora para o Senado.
O texto também amplia os casos de inelegibilidade e unifica em oito anos o período durante o qual o candidato ficará sem poder se candidatar. Atualmente, a lei prevê inelegibilidade somente para as condenações finais (transitadas em julgado), e os prazos variam de 3 a 8 anos. As condenações que podem gerar inelegibilidade são aquelas para crimes com penas maiores que dois anos de privação de liberdade e em situações nas quais houve dolo (intenção de praticar o ato).
Segundo o substitutivo, o candidato poderá pedir efeito suspensivo para o recurso que apresentar contra uma decisão colegiada, mas isso dará mais rapidez ao processo, que terá prioridade de julgamento. Se o recurso for negado, será cancelado o registro da candidatura ou o diploma do eleito. O PSOL votou contra o recurso suspensivo, por entender que ele abre uma brecha significativa para candidatura daqueles condenados em segunda instância. No entanto, a emenda obteve apenas 44 votos e foi derrotada.
O projeto aprovado ainda inclui, na Lei Complementar 64/90, a renúncia para evitar processo de perda de mandato como um dos motivos para tornar o político inelegível. Isso valerá para os titulares do Executivo e do Legislativo em todas as esferas (federal, estadual, distrital e municipal).
Para o deputado federal Ivan Valente, a aprovação do Ficha Limpa na Câmara simboliza uma vitória da participação popular na defesa da ética na política. O projeto, de iniciativa popular, teve cerca de 1,6 milhão de assinaturas colhidas pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral. A proposta popular previa que qualquer condenação, mesmo em primeira instância, tornaria o candidato inelegível. Porém, a maioria dessas decisões é tomada por apenas um juiz, o que poderia gerar perseguições em regiões onde o poder econômico ou político influencia julgamentos.
“Comemoramos o resultado da votação. O PSOL foi um dos primeiros partidos subscritores do projeto, quando ele chegou à Casa; participamos da Comissão Especial, que aprimorou significativamente o texto; fizemos todos os encaminhamos com o movimento social, para garantir a aceleração da votação do projeto em plenário; e fomos o partido que realmente foi para as ruas coletar apoio ao Ficha Limpa. Agora, é hora de manter a mobilização para garantir a aprovação no Senado em tempo hábil do Ficha Limpa entrar em vigor nas eleições deste ano”, concluiu Ivan Valente.
Clique aqui para ver as fotos do último Mandato na Rua em defesa do Ficha Limpa.
* Com informações da Agência Câmara.
Do site do deputado federal Ivan Valente

Nova central classista dos trabalhadores.

Com o objetivo de superar a fragmentação do movimento sindical e fortalecer a luta e a unidade da classe trabalhadora, nos dias 05 e 06 de junho, na cidade de Santos, acontecerá o Conclat (Congresso Nacional da Classe Trabalhadora), um marco histórico para o campo combativo que se organizou na intersindical e na conlutas para enfrentar as reformas neoliberais do governo Lula e a acomodação da CUT e das demais centrais governistas.
De 1º de abril a 16 de maio, os sindicatos, as oposições, as direções minoritárias e os trabalhadores sem teto e sem terra que reivindicam participar desse processo da reorganização, estão realizando assembléias em todo País para eleger os delegados que irão participar do Conclat. Ao todo, foram inscritas 502 entidades que potencialmente poderá eleger 5.000 mil delegados.
Temos certeza de que estamos lançando as bases de um novo instrumento, superior à soma de cada organização envolvida, dando um passo fundamental na reorganização do movimento sindical e popular para potencializar as lutas imediatas e históricas daqueles e daquelas que nada têm além da sua força de trabalho.
Pedro Paulo – Coordenação Nacional pro Central

Deputado apresenta projetos para retirada de nomes de torturadores de estradas e predios públicos.

Rede Brasil Atual – João Peres
Deputado que apresentou proposta à Assembleia Legislativa espera forçar estado a trocar em doze meses todos os nomes de militares que participaram da ditadura no país
A Assembleia Legislativa de São Paulo recebeu o projeto de lei que visa a tirar de rodovias, escolas, viadutos e outros patrimônios públicos estaduais os nomes de envolvidos em crimes de direitos humanos, em especial da última ditadura militar (1964-1985).
Se aprovado o texto, de autoria do deputado Raul Marcelo (PSOL), o governo paulista seria forçado a promover a troca de nomes em até 12 meses. Uma equipe parlamentar trabalha para fazer um levantamento de quantos “rebatismos” seriam necessários.
Paralelamente, a intenção é apresentar em separado projetos que alterem, caso a caso, os nomes de bens do patrimônio público que contenham homenagens a violadores de direitos humanos. O primeiro caso é da rodovia Castello Branco. Raul Marcelo entende que a estrada deveria voltar a ter seu antigo nome, rodovia do Oeste, referência à região do estado conectada pela via. A alteração para Castelo Branco foi feita pelo governador nomeado André Sodré em 1967.
Para evitar conflitos de competência e uma eventual declaração de nulidade, o projeto 395 de 2010 não mexe com os nomes de ruas, pontes e prédios municipais. “Acho que vai influenciar muito as câmaras municipais para que façam mudanças. Tem muita rua ‘31 de março’, uma alusão ao golpe”, afirma.
O deputado entende que o projeto terá como benefício trazer também a discussão à sociedade. Muitas pessoas passam diariamente ou mesmo vivem em ruas batizadas com nomes de violadores de direitos humanos, mas não se dão conta ou desconhecem o ocorrido.
No ano passado, a cidade de São Carlos, no interior paulista, aprovou uma mudança depois de ampla discussão. A rua que levava o nome do delegado Sérgio Fernando Paranhos Fleury passou a ser chamada de Dom Hélder Câmara. Enquanto o primeiro teve envolvimento com prisões arbitrárias e é apontado como responsável por violações de direitos humanos, o religioso denunciou os crimes cometidos pelos militares.
Em abril, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou um projeto que dá o nome do General Adalberto Pereira dos Santos a uma rodovia no Rio Grande do Sul. Ele foi vice-presidente da República durante o governo de Ernesto Geisel (1974-1979). A homenagem foi proposta pelo deputado federal Luiz Carlos Heinze (PP-RS) e depende apenas de aval do Senado para virar realidade.
Raul Marcelo lembra que não se trata de caso isolado e que sempre há quem queira homenagear envolvidos no regime militar. “O mesmo zelo que um pai e uma mãe têm na hora de dar o nome do filho nós, sociedade, precisamos ter na hora de dar o nome a uma escola, uma rodovia. Como pode uma das principais rodovias do estado levar o nome do homem que confabulou um golpe que vitimou, torturou?”, indaga o deputado.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Militantes do P-Sol de Tatuí com Plinio

Militantes do P-Sol (Partido Socialismo e Liberdade) de tatuí, estiveram neste ultimo sábado 24 de Abril na cidade de Votorantim acompanhando a visita do pré-candidato a presidencia Plinio Sampaio. Ouviram o projeto de campanha, onde Plinio falou que quer uma campanha baseada em ideias formadas por comites, e também que defenderá a bandeira do socialismo, por um Brasil mais igualitario onde as repartições públicas realmente funcionem, principalmente para os que mais necessitam dela, e também ira fortalecer nossas empresas públicas, sendo uma das ideias a nacionalização dos bancos. Logo após sua fala aos militantes o pré candidato deu uma entrevista ao vivo a TV Cidade de Votorantim, e em seguida encerrou seu compromisso também em uma entrevista a TV Sorocaba (SBT).
Segundo Marcio Souza, integrante da acessoria de campanha do pré candidato, uma visita a Tatuí deverá ser agendada para a segunda quinzena de Maio ou inicio de Junho.

Deputado apoia manifestção de funcionários públicos

O mandato do deputado estadual Raul Marcelo esteve representado na manifestação de diversas entidades representativas dos servidores públicos federais nesta terça-feira (27) à tarde. Os funcionários públicos fizeram um “apitaço” em frente ao prédio onde funciona o escritório de representação da Presidência da República, na Avenida Paulista, contra o projeto de lei complementar 549/09.
A propositura foi apresentada pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB/RR), e já passou pelo crivo dos senadores. Se for aprovada na Câmara, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) será alterada e o executivo federal terá como limite de gastos com folha de pagamentos nos próximos dez anos a correção do IPCA mais 2,5% ou a taxa de crescimento do PIB do ano anterior ao reajuste, o que for menor. Pelo novo critério, o crescimento vegetativo das contratações, aumentos salariais decorrentes de promoções e até mesmo gastos com a instituição de planos complementares de previdência dos servidores públicos terão que se adequar à limitação das despesas estabelecida na lei.
Até hoje, os governos podem gastar até 60% da receita corrente líquida para despesas com pessoa. O governo do Estado de São Paulo gasta em média 48% do limite estabelecido na LRF.
Por ser uma legislação federal, caso a nova regra passe a valer, os servidores de todas as esferas de governo serão prejudicados, sejam eles da União, dos estados ou dos municípios. Este é mais um motivo para o deputado Raul Marcelo ter empenhado sua solidariedade à luta dos trabalhadores públicos nesta tarde. No Estado de São Paulo, por exemplo, a receita corrente líquida dobrou nos últimos quatro anos. Já a somatória do crescimento do PIB ou a evolução do IPCA mais 2,5% chega, no máximo, à metade do crescimento das receitas correntes.

Familias ocupam prédios em São Paulo

Um dos principais objetivos é questionar as condições para a participação em programas habitacionais, como do governo federal, que exigem renda de três salários mínimos
Jorge Américo,
Radioagência NP
Aproximadamente duas mil famílias ocuparam dois prédios abandonados na região central de São Paulo (SP) e um terreno localizado no M’Boi Mirim, na Zona Sul, na madrugada desta segunda-feira (26). Enquanto isso, outro grupo organizou um acampamento nas proximidades da Prefeitura para denunciar a falta de moradias na cidade.
Carmen da Silva Ferreira, integrante da Frente de Luta por Moradia, revela que um dos principais objetivos é questionar as condições impostas para a participação em programas habitacionais, como o do governo federal, que exige uma renda de três salários mínimos para entrar nas linhas de financiamento.
“Será que uma pessoa que paga 500, 600 reais de aluguel num quartinho espremido não teria condições de comprar sua casa própria? Não fazemos luta para pedir nada de graça. A gente quer pagar sim, mas dentro das nossas possibilidades.”
Ela acredita que o problema não se justifica pela demora na construção de novas unidades, pois há muitos espaços que podem ser adaptados e transformados em moradias populares, como o prédio do Instituto Nacional de Seguridade Social, que também foi ocupado e tem potencial para abrigar 450 famílias.
“No centro de São Paulo existem 450 mil imóveis vazios. São casarões, terrenos, fábricas e prédios desativados, como esse do INSS. Enfim, basta ter vontade política.”
Em nota divulgada à imprensa, o movimento defende que o crédito imobiliário seja repassado de forma direta à população e não transferido para os estados e municípios. Somente na cidade de São Paulo, pelo menos 10 mil famílias aguardam ser contempladas nos programas existentes.

Belo Monte é a expressão e o significado do governo Lula-Sarney.

Escrito por Valéria Nader e Gabriel Brito, da Redação do Correio da Cidadania
Projetada no governo Geisel, a usina hidrelétrica de Belo Monte, bandeira energética do governo Lula, tem vivido um espetáculo da mais pura improvisação. Após incessantes decisões judiciais contra e a favor da obra, o leilão que consagrou o consórcio liderado pela Queiroz Galvão e Chesf durou apenas sete minutos, sobrepondo-se à notificação da justiça que o suspendia. Logo depois, a Queiroz decidiu abandonar o empreendimento, acontecimento inédito em leilões do gênero. Para finalizar, alguns perdedores poderão participar do empreendimento, não como sócios principais, mas nas obras de construção da usina, vez que o projeto está envolto em uma série de dúvidas relativas aos custos a serem incorridos. Já há uma fila de empreiteiras interessadas. É o cabaré da energia elétrica.
Para tratar deste que é um dos assuntos mais polêmicos dos oito anos do PT no poder, o Correio da Cidadania conversou com o professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP, Célio Bermann. Bermann não poupou críticas, de todos os matizes, a um projeto que foi imposto contra a vontade das populações, através de caricaturais audiências públicas e fictícias referências de custo.
Para Bermann, a explicação para a obsessão por Belo Monte é a aliança Lula-Sarney, que abarca figuras historicamente ligadas ao setor eletro-intensivo, de forma a manter a subordinação da política energética nacional aos interesses de grandes corporações econômicas. Desse modo, estaríamos vendo o início de uma radicalização na apropriação das riquezas do território amazônico, que só pode gerar trágicas conseqüências ambientais e sociais.
Correio da Cidadania: Que balanço você faz da trajetória do projeto de Belo Monte, com toda a disputa política e guerra judicial que cercam o projeto? Como avalia o resultado do leilão, que culminou com a desistência dos principais concorrentes, a Odebrecht e a Camargo Corrêa, tudo indicando que o projeto deverá ser encampado pelo governo?
Célio Bermann: Primeiramente, eu não classificaria o resultado do leilão como uma vitória. Aconteceu que, apressadamente, a partir de novembro passado, o governo empurrou de forma obsessiva o projeto Belo Monte.
O resultado indica o seguinte: em primeiro lugar, o projeto será bancado única e exclusivamente pelo dinheiro público, através, primeiramente, do financiamento do BNDES, que deverá comparecer com 80% dos 19 bilhões de reais que custará a obra – custo que, no entanto, as construtoras e fabricantes de equipamentos eletro-mecânicos dizem não ser inferior a 30 bilhões.
Outro fato é que o consórcio vencedor é fundamentalmente formado por empresas públicas, estatais, o que se verifica na medida em que a Chesf representa 50% da composição acionária e o governo pretende também incorporar ao projeto, de forma efetiva, a participação acionária da Eletronorte, que por sua vez vai gerir a hidrelétrica. É toda uma engenharia financeira baseada fundamentalmente em renúncia fiscal exacerbada, com todas as conseqüências à população e aos contribuintes.
Dessa forma, estamos na iminência de assistir a um dispêndio de dinheiro público a ser administrado de forma absolutamente incompetente, porque o preço vencedor é totalmente fictício, uma vez que não é possível remunerar tal investimento com uma tarifa de 78 reais por cada 1000 kW/h.
Isso significa que, mais uma vez, haverá necessidade – para compensar os prejuízos, que serão assumidos principalmente pelas empresas estatais – de recorrer ao Tesouro Nacional a fim de se garantir que a energia seja suprida, principalmente para reproduzir e confirmar (e essa é a maior característica do projeto de Belo Monte) o modelo de apropriação do território amazônico, baseado na tomada de seus recursos naturais, de sua água, seus rios, para proporcionar a expansão de bens de alto conteúdo energético e baixo valor agregado.
Ou seja, faço referência às indústrias minero-metalúrgicas, de minério de ferro, bauxita e também sua primeira transformação, em aço e em lingote de alumínio.
Essa forma de “promover” o desenvolvimento da região amazônica e do país é absolutamente lesiva aos interesses da população brasileira.
CC: Além de perseguir um modelo de desenvolvimento inadequado sob os aspectos social e ambiental e dos custos elevadíssimos, o projeto é também criticado pela sazonalidade da usina no suprimento da energia e pelas incertezas geotécnicas que envolvem a obra. O que você acrescentaria a estes pontos que são destacados como grandes óbices para a efetivação desse empreendimento?
CB: Além da já mencionada questão da engenharia financeira, a idéia de que é preciso uma hidrelétrica para resolver o problema de habitação e infra-estrutura de uma cidade, de uma região, também aponta uma maneira absolutamente equivocada de entender os projetos de geração de eletricidade.
O principal benefício argumentado pelo governo é prover habitações de alvenaria e melhorias de saneamento, tratamento de água e esgoto para Altamira e região. Isso significa passar a responsabilidade das políticas públicas, que necessariamente devem ser assumidas pelos escalões da administração municipal, estadual e federal, para o empreendimento. Significa também a procura do governo por uma legitimação política, principalmente junto à população local mal informada.
CC: O que pensa sobre a avaliação de estudiosos de que o empreendimento de Belo Monte, com as reformulações pelas quais passou desde seu formato original, quando ainda era a usina de Kararaô, terá um impacto significativamente menor sobre o meio ambiente?
CB: O que aconteceu, em minha compreensão, foi que efetivamente houve a tentativa de levar em consideração o problema da amplitude do reservatório na concepção do projeto, com o artifício da construção de canais. Serão construídos dois canais de medidas significativas, de forma a comportar o volume de água que inicialmente estava estabelecido e ocuparia toda a região. Com isso, reduziu-se pela metade o reservatório, que antes era de 1200km².
Um problema significativo é que o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) indica um reservatório de 400 km², enquanto o edital do leilão apontava um reservatório da ordem de 600 km². Aí também havia uma brecha por onde se poderia justificar o cancelamento do empreendimento, por não reconhecer o que tinha sido referência para a discussão ambiental. Se efetivamente haverá o aumento do reservatório, problemas sócio-ambientais de maior monta serão revelados. Portanto, seria fundamental reavaliar o projeto.
Mas o problema maior é que, na medida em que o projeto procurou reduzir as resistências ambientais, ao mesmo tempo em que manteve o dimensionamento da obra, ocasionou uma concepção absolutamente equivocada, que já determina sua ineficiência.
Agora ele está nas mãos de empresas estatais, pois as privadas saíram e não participam da tomada de empréstimos e dos investimentos, o que manteve a concepção de superdimensionamento da usina, de 11,2 mil mW, quando na verdade essa energia só estará disponível durante três meses ao ano. E haverá períodos de estiagem, entre setembro e outubro, nos quais a capacidade de geração se reduzirá a 1080 mW.
Frente a esse fato, o governo passou a trabalhar com a noção de ‘média de energia’, em torno de 4000, 4500 mW ao longo do ano, o que é uma maneira enganosa de caracterizar o empreendimento. A energia que estará garantida, independentemente do regime hidrológico, é de apenas 1000, 1100 mW. O restante da energia disponibilizada terá valor comercial menor.
Dessa forma, as empresas estatais (que deveriam ser públicas, mas não são) vão arcar com esse enorme prejuízo, que vai cair no bolso do brasileiro, e assim assistiremos ao prenúncio do processo de expansão do capital internacional na Amazônia: predatório, sem levar em consideração o interesse da população brasileira, especialmente as ribeirinhas, indígenas e tradicionais, fatalmente seguido da solicitação de construção de outras três usinas rio acima para melhorar a eficiência da usina e aumentar a disponibilidade hídrica, embora o governo indique que isso não acontecerá. No entanto, aponto como inexorável a necessidade de construção de outras usinas a montante, aí sim passando diretamente pelas populações da bacia do Xingu.
CC: Por que este governo é tão determinado em dar início a um projeto de custo elevadíssimo, em um país com variadíssimo potencial energético e com toda a resistência de entidades ambientalistas e movimentos sociais, inclusive com grande repercussão internacional? A quem se destina prioritariamente os benefícios desse projeto?
CB: Precisamos realmente qualificar que governo é esse que leva adiante de forma obsessiva o empreendimento, malgrado todas as análises críticas de movimentos sociais, ambientalistas, de acadêmicos e cientistas que fizeram aquele painel de especialistas para elaborar uma avaliação crítica aos estudos ambientais e à construção.
É preciso lembrar que essa obra é um arranjo político que constitui a expressão e significado do governo Lula-Sarney. Eis a referência que aponto.
O governo lulo-sarneysista tem interesses históricos na viabilidade de Belo Monte; todo o Ministério das Minas e Energia e a Eletrobrás de hoje estão constituídos pelos chamados homens-Sarney. São a esses, que mantêm relações históricas de privilégios com o setor eletro-intensivo, e às empresas minero-metalúrgicas, que politica e economicamente satisfaz um empreendimento dessa ordem.
Para o governo Lula e a candidatura Dilma fica o equívoco de identificar o projeto Belo Monte como estratégico, prioritário do PAC. Foi um equívoco determinado pela política de aliança do governo Lula.
Em minha opinião, esse erro pode gerar, em função das repercussões, uma insatisfação da sociedade e das populações locais em relação à condução do processo, fragilizando a própria candidatura. Eu analiso que Belo Monte, da forma como foi açodadamente conduzido, pode significar o cadafalso da candidatura Dilma.
CC: Vários estudiosos da área elétrica defendem, no entanto, o projeto como uma forma de aproveitar o potencial hidrelétrico brasileiro, já que o Brasil só teria utilizado até agora um terço desse grande potencial de energia limpa, proporção bem inferior à média dos países desenvolvidos. Qual a sua opinião quanto a esta avaliação?
CB: Essa percepção da hidroeletricidade de nosso país precisa ser redefinida. Nós temos hoje uma dependência excessiva da hidroeletricidade amazônica. O fato de mais de 50% de nosso potencial hidrelétrico estar localizado naquela região não significa, em absoluto, que todos os rios da Amazônia precisam ser transformados em jazidas de megawatts.
Tanto o projeto de Belo Monte como as usinas Santo Antônio e Jirau, do Rio Madeira, apontam a idéia que marca o pensamento elétrico, de se otimizar o aproveitamento energético desconsiderando as questões ambientais e sociais. E eventualmente, como em Belo Monte, procurando incorporar algumas dessas questões, mas mantendo a concepção de geração energética. Isso indica que não há compatibilidade entre preocupação ambiental, justiça social e o pensamento hegemônico de conduzir os projetos hidrelétricos da forma que vemos.
Em relação aos apoiadores da expansão hidrelétrica, devo dizer algo, sobre o qual Belo Monte é simbólico: primeiramente, a energia hidrelétrica ficará cada vez mais cara. Se levarmos em consideração a ordem e grandeza de 30 bilhões de reais de investimento, significa que o kilowatt instalado em Belo Monte está alcançando 2700 reais, cerca de 1500 dólares por kilowatt instalado, basicamente. Internacionalmente, o preço do kilowatt hidrelétrico instalado é de 1000 dólares. Estamos fazendo uma usina cara, contrariando a informação do governo e seus apoiadores de que se trata de projeto extremamente favorável no que se refere à relação custo/investimento e benefício.
Em segundo lugar, há o problema do destino da energia. Ela não será destinada às necessidades e requerimentos da população brasileira, não será voltada à melhoria de suas condições de vida no dia-a-dia e ao aumento da oferta de energia a essas pessoas.
CC: Segundo ainda esses mesmos estudiosos, fontes de energia alternativa, como eólica, solar, podem, sem dúvida, complementar a necessidade de suprimento, em vista de nosso variado potencial energético, mas não conseguiriam suprir significativamente as demandas de nossa matriz energética. O que você teria a dizer sobre essas energias alternativas?
CB: Essas outras fontes poderiam ter um aproveitamento melhor, como a biomassa também, o que poderia ser um complemento às fontes tradicionais, mas ainda se tem a compreensão de que são caras demais para receber investimento.
Mas é extremamente importante, antes de tudo, ressaltar alguns pontos. Um deles é a redução da perda de energia do sistema termelétrico: de acordo com dados do próprio governo, temos no Brasil uma perda da ordem de 15% do momento em que a energia é gerada, entra no sistema de transmissão, depois passa pela distribuição, até chegar à tomada dos consumidores.
Sem esquecer das características de prioridade à fonte hidráulica, não podemos imaginar reduzir essa perda ao que hoje é a média em países da Europa, Japão, EUA, onde ela fica em torno de 8%. Mas poderíamos imaginar reduzir as perdas a cerca de 10%. Daria pra ganhar 5% do que é gerado, disponibilizando esse montante para o consumo. Tal investimento é bem menor que a construção de uma nova usina.
Ao mesmo tempo, considero o fato de que o sistema hidrelétrico nacional apresenta condição diferenciada daquela existente nos locais citados, cuja matriz energética é extremamente dependente de usinas a carvão e gás natural, localizadas mais próximas do centro de carga e dos consumidores, o que possibilita uma menor perda também. A distância entre o local de geração e de consumo é determinante para operacionalizar um programa desse tipo. Por isso, em minha opinião, considerando as grandes linhas de transmissão do Brasil, levando energia elétrica de usinas hidrelétricas distantes do centro de carga e dos locais de consumo, nossa característica possibilitaria trabalhar com a redução de perdas, o que é uma conta teórica, mas que poderia levar a uma economia equivalente a dois terços do que se produz de energia em Itaipu.
Outra alternativa, para a qual chamei particularmente a atenção em 2004, e que teve resposta do governo apenas no ano passado, é a repotenciação de usinas hidrelétricas que operam há mais de 20 anos. Mas, nesse estudo feito pelo governo, a EPE – Empresa de Planejamento Energético – procura reduzir as conseqüências da repotenciação vistas historicamente e acaba super-dimensionando a capacidade de geração do parque hidrelétrico atual. Com isso, apontam uma escala de ganho extremamente reduzida por meio da repotenciação.
Neste momento, estou envolvido num trabalho de investigação e pesquisa junto a uma empresa de geração do estado de São Paulo para definir concretamente as possibilidades de redução de perdas nas usinas que operam hoje, de modo a conseguir aumento de energia por meio da repotenciação. Espero que esse trabalho se transforme numa discussão teórica, baseada em ganhos advindos da repotenciação e, por outro lado, em questionamentos sobre o super-dimensionamento do atual parque hidrelétrico por parte do governo. Espero reunir elementos suficientes para, de forma concreta, indicar as possibilidades que a repotenciação pode trazer.
CC: Todas essas possibilidades juntas não alcançariam o potencial elétrico que se projeta para Belo Monte de modo bem menos lesivo ao meio ambiente e à população? Por outro lado, até que ponto suprir esse potencial elétrico supostamente originário de Belo Monte é o foco que deve acompanhar as preocupações de uma política energética e de um modelo de desenvolvimento?
CB: Todas essas alternativas não substituem as grandes usinas hidrelétricas produtoras de grandes blocos de energia, como Belo Monte. Uma energia que, no entanto, é voltada a satisfazer as necessidades e requerimentos do processo eletro-intensivo.
As formas alternativas de energia têm como foco principal trazer benefícios não concentrados em um ou outro setor da economia, e com isso há a necessidade de discutir o modelo de acumulação que vigora em nosso país.
O modelo de desenvolvimento no qual estamos hoje assentados, de meros produtores de bens primários de alto conteúdo energético e baixo valor agregado, não representa um Brasil forte em termos de produção, geração de renda e geração de energia. Pelo contrário, esse modo de apropriação dos recursos naturais em favor de poucos apenas representa e indica que o governo Lula-Sarney faz essa construção em subordinação aos interesses financeiros internacionais.
Trata-se de uma visão equivocada, de que a disponibilidade energética conduz necessariamente ao desenvolvimento. As conseqüências inelutáveis serão a degradação ambiental e o acirramento da crise social.
CC: É possível projetar o tamanho do custo ambiental da obra? Seria digno de contestação não apenas nacional, como também internacional?
CB: Embora tenha sido propagandeado que era da ordem de 1,5 bilhão de reais, o custo ambiental não teve uma contabilidade de fato, não foram citados os parâmetros para se chegar a tal resultado…
A discussão histórica é de que os empreendedores que vão tocar a obra vão buscar reduzir custos. E a procura por redução de custos se dará principalmente sobre as dimensões sociais e ambientais.
Mesmo que tais valores projetados se confirmem, só serão verificados no futuro.
CC: E quanto ao custo social, considerando todo o deslocamento das populações tradicionais, indígenas e ribeirinhas, qual a sua avaliação? Será tão desastroso como no caso de Tucuruí?
CB: O problema é que não se trata, como se pensa, de dar a essas populações opções de uma casinha ou algo assim. O que acontece historicamente é que cerca de 80% das populações atingidas por obras hidrelétricas do país não receberam nenhum tipo de indenização.
Vamos imaginar que o empreendimento consiga fazer alguma forma de ressarcimento à população. O problema reside em que o levantamento do EIA – Estudo de Impacto Ambiental – subestima a população, o que já mostra o problema de se levar em conta o custo real do deslocamento dessa população a partir de uma obra desse porte, ainda mais na região amazônica. É o mesmo que se viu em Tucuruí e se vê agora em Porto Velho (por conta das usinas do Rio Madeira), casos em que o contingente de pessoas atraídas pela busca de emprego não será absorvido, pois a obra fica preferencialmente com a mão-de-obra qualificada. E essa população é mão-de-obra desqualificada, que não dispõe de programas de qualificação previstos nos projetos.
A questão social, acrescentada ao fato de que a população atraída vai demandar equipamentos sociais, moradia, educação, não está contemplada no investimento, não está valorada, e irá se constituir numa conta não assumida pelo empreendedor.
CC: Acredita que toda a contenda em torno da construção, ou não, da usina pode ensejar novas lutas por direitos de povos indígenas, tradicionais e locais, enfim, minorias que habitam terras muito cobiçadas em nosso país por suas riquezas naturais?
CB: A perspectiva de ampliação do processo político de contestação certamente existe. O problema é saber as conseqüências que irá trazer. A depender destas conseqüências, vai ser redefinida a forma como os interesses das populações são, ou não, incorporados ao processo de discussão e de investimentos.
Em minha opinião, a natureza de tais empreendimentos, com sua subordinação aos interesses do capital internacional, determina que esta é uma luta inglória, isto é, existe uma insatisfação popular muito grande, mas que, a meu ver, não abrirá espaço para que populações tradicionais interfiram nas decisões.
Quero dizer que não há compatibilidade entre o exercício democrático e a concepção desses empreendimentos. Eles são excludentes.
CC: Qual será, de todo modo, o final dessa contenda a seu ver? A luta de ambientalistas e populações atingidas conseguirá barrar a obra? Ou, por outro lado, o governo pode acabar engavetando ou adiando o projeto em vista de todo o desgaste gerado pela construção da usina, o qual pode ser utilizado inclusive eleitoralmente pela oposição?
CB: O problema é que, nas atuais circunstâncias, o governo conta com a irreversibilidade do processo. Eu esperava que a lógica prevalecesse, e foi o que aconteceu. Dessa forma, não posso levar em consideração a incerteza do que pode acontecer.
Vai existir incerteza tanto em relação ao empreendimento como no que se refere à contestação política ao resultado do leilão. Isso vai trazer um desgaste muito grande à candidatura do governo, mas tais possibilidades não nos permitem apontar de forma conclusiva o desfecho. Porém, qualquer que seja, o desgaste é enorme e pode representar a fragilização da candidatura Dilma.
Valéria Nader, economista, é editora do Correio da Cidadania; Gabriel Brito é jornalista.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

1º de Maio é dia de luta e não de festa.!!

As Pastorais Sociais e CEBS da Arquidiocese de São Paulo junto com entidades como a Intersindical, Conlutas, MTST e também os partidos de esquerda: PSOL, PSTU e PCB, preparam o 1º de maio de luta na Praça da Sé. Já são onze anos ininterruptos de atos com um corte nitidamente classista e de luta no centro de São Paulo.
O 1º de maio da Sé tem sido um marco de resistência, de reunião daqueles que não se venderam e nem se renderam à lógica dominante e aos acordos com os patrões e com os governos.
Esse perfil independente se coloca também na organização do ato. Diferente dos atos que são patrocinadas por grandes conglomerados capitalistas (os mesmos que exploram a mão de obra dos trabalhadores e usam a data para fazer marketing social) e por empresas estatais, o 1º de maio da Sé conta com o esforço das próprias entidades a ele vinculado e principalmente com a disposição militante de companheiros e companheiras em sua organização, divulgação e realização.
O 1º de maio de 2010 deve ser expressão de luta, deve ser uma prova de independência política da classe trabalhadora e de suas organizações, deve rememorar as lutas, lembrar nossos mártires para reacender a disposição de mudanças dos que hoje cerram fileiras contra a exploração do capital.
Para que isso aconteça, tenha força, marque a resistência dos que lutam, é preciso o engajamento de todos na preparação e organização do 1º de maio. Os materiais de convocação, panfletos e cartazes já estão disponíveis na sede da Pastoral Operária (Rua Venceslau Bras 78 1º Andar – Sala 101 – Metrô Sé – Centro – São Paulo -Telefone: 11 3106 5531).
É fundamental garantir a divulgação também por meio digital, listas, redes sociais, sites e blogues de entidades, movimentos, pessoas que estão engajadas na preparação deste 1º de maio devem se somar nesta luta.
A organização do ato vai definir um calendário de panfletagens nos grandes pontos de concentração de SP. É fundamental o envolvimento da nossa militância nesse processo.
O PSOL SP considera decisiva a organização de um 1º de maio combativo, que expresse o conjunto de reivindicações e as mais variadas lutas da classe trabalhadora, que mantenha firme o grito de mudança, de transformação social, de luta pelo socialismo.
Sigamos todos na construção do 1º de maio de luta na Sé.
Leia abaixo a íntegra do texto do panfleto impresso e as entidades que assinam a convocatória do 1º de maio de luta na Praça da Sé.
1º de Maio não é dia de festas, showmícios ou sorteios, 1º de Maio é dia de luta e luto ! Luto porque em 1886 milhares de trabalhadores saíram às ruas de Chicago nos EUA por melhores condições de trabalho, dentre elas a redução da jornada para 8 horas. Foi uma grande greve geral violentamente reprimida com várias prisões, dentre estas a de cinco sindicalistas que foram condenados à morte, estes ficaram conhecidos como os mártires de Chicago; sendo assim, o 1º de Maio é o dia dedicado a todos aqueles que tombaram lutando e também é a data onde os trabalhadores do mundo todo (menos nos EUA) saem às ruas por direitos e conquistas.
Ao invés de organizar as lutas dos trabalhadores, algumas centrais sindicais no Brasil, como a Força Sindical e a CUT, realizam neste 1º de Maio showmícios financiados pelas mesmas empresas e governos que atacam nossos direitos. Para nós o 1º de Maio é dia de lutar contra o capitalismo, denunciando as grandes empresas, os Estados e seus governos; e reafirmar a luta cotidiana para transformar a sociedade e continuar buscando a construção de uma sociedade justa e igualitária, a sociedade socialista.
A situação da maioria do povo brasileiro continua muito difícil, milhões de trabalhadores estão desempregados ou vivendo de bicos. Mesmo os empregados na maioria das vezes não recebem o suficiente para viver dignamente. Muitos vivem em moradias precárias e os serviços públicos estão completamente abandonados, a educação, a saúde, o transporte, a infra-estrutura. A violência e a falta de perspectiva da juventude preocupam e os recursos naturais estão sendo destruídos pela ganância do capital.
No Brasil, apesar dos discursos bonitos os governantes não investem nas políticas públicas, prejudicando os mais pobres. Ao invés de atender as reivindicações populares, o Estado criminaliza a pobreza e os movimentos sociais que lutam por vida digna.
Em São Paulo, Serra e Kassab não tem a menor preocupação social. Exemplo disso na cidade foi o que aconteceu com as áreas atingidas pelas enchentes (como o Jd. Pantanal na zona leste) e a política de expulsão da população em situação de rua das áreas centrais. No estado gastam-se milhões para iludir o povo dizendo que tudo está melhor, mas quem depende da saúde e do transporte público sabe o caos em que eles se encontram, além disso, na educação os professores tiveram que recorrer à greve para defender uma escola pública de qualidade.
Lula continua adotando a política do “para o capital tudo, para o social migalhas”. Os bancos nunca lucraram tanto enquanto isso suas reformas atacam direitos trabalhistas e previdenciários. Apesar de ter sido eleito com a esperança de mudar a realidade social e econômica da classe trabalhadora, ele se limita a utilizar as “bolsa isso, bolsa aquilo”, explorando a miséria popular.
Não podemos esquecer a dimensão internacionalista do 1º de Maio, somos solidários com o povo irmão do Haiti que sofreu com o terremoto, mas que continua sofrendo cotidianamente com a ocupação militar estrangeira (inclusive brasileira). Sem contar a ação imperialista dos EUA que se faz presente pelo mundo inteiro, de modo muito evidente no Haiti e no Oriente Médio, em particular na Palestina, no Iraque e no Afeganistão.
Por tudo isso é que o 1º de Maio de Luta é na Sé !
Fórum das Pastorais Sociais e CEBS da Arquidiocese de São Paulo – INTERSINDICAL – CONLUTAS – MTST – ANEL – CONTRAPONTO – MUST – SEFRAS – Padres Oblatos de Maria Imaculada – Casa da Solidariedade – Fórum dos Trabalhadores Desempregados – Tribunal Popular – Fórum Popular de Saúde – Espaço Cultural Carlos Marighela – Instituto Zequinha Barreto – Circulo Palmarino – PCB – PSTU – PSOL

PSOL lança Plinio Sampaio para presidente

O candidato do PSOL à presidência da República, Plínio de Arruda Sampaio, afirmou à reportagem da Caros Amigos, que a reforma agrária e a suspensão do pagamento da dívida são as principais bandeiras que serão defendidas pelo partido durante a campanha presidencial. Plínio ressaltou ainda que a educação e a saúde também vão ter destaque em seu programa de governo.
“O principal é a reforma agrária. Reforma agrária pra valer. Outro ponto é suspender o pagamento da dívida e fazer uma auditoria nessa dívida, que aliás o deputado Ivan Valente já está liderando (na Câmara dos Deputados). Mas é fundamental pensar na educação do país, além de cuidar da saúde do povo.” Os quatro pontos serão os elementos estruturais do programa do partido para as eleições 2010.
O candidato foi aclamado pelos delegados presentes à conferência eleitoral do PSOL que aconteceu no bairro do Flamengo, zona sul do Rio de Janeiro, no último final de semana, e que homologou seu nome para o principal cargo do Executivo federal.
Os outros dois pré-candidatos que disputavam a indicação com Plínio, o ex-deputado federal Babá e o presidente da Fundação Lauro Campos, Martiniano Cavalcante, retiraram suas candidaturas. Babá, em apoio a Plínio. Martiniano renunciou à postulação, mas não participou da conferência oficial do partido.
A alguns quilômetros da conferência oficial, no bairro da Lapa, região central da cidade, o grupo de Martiniano, liderado pela ex-senadora Heloisa Helena, se reuniu com militantes ligados a duas das nove tendências do partido e realizou uma reunião paralela que oficializou a renuncia à candidatura presidencial.
RachaA divisão entre os apoiadores de Martiniano e os de Plínio se deveu a concepção de programa que deve ser defendido durante a campanha de 2010. Antes da Conferência, o grupo de Heloísa Helena e Martiniano chegou a defender, inclusive, que o PSOL não lançasse candidato à presidência da República e que deveria apoiar a candidatura da senadora Marina Silva pelo PV.
Heloísa e Martiniano também querem que o partido faça uma campanha baseada centralmente na discussão moral sobre a corrupção no país. Os apoiadores de Plínio reivindicam que o programa do partido esteja centrado na defesa do socialismo e são contra uma visão moralista da política.
O grupo de Martiniano teve nomes impugnados para a conferência eleitoral devido às fraudes que teriam sido cometidas nas escolhas desses delegados. A direção partidária detectou fraudes nas delegações do Acre e de Roraima. Esses delegados não foram reconhecidos pela conferência eleitoral e tiveram o credenciamento rejeitado. Mas mesmo que todos os delegados do grupo de Martiniano tivessem sido aceitos na conferência eleitoral não reverteriam o resultado favorável a Plínio Sampaio.
A ex-senadora Heloisa Helena e atual presidente do PSOL atribuiu a responsabilidade pela impugnação dos delegados apoiadores de Martiniano ao PSOL paulista. “Nós ficamos muito tristes com essa situação. Por mais que eu tenha muito amor por São Paulo, o PSOL paulista não pode rasgar o mapa do Brasil e da construção partidária.” Para ela, a única forma de superar as divergências é a realização de um congresso extraordinário do partido.
UnidadePlínio foi ovacionado pelos delegados presentes à Conferência. “Ele é de luta, é coerente, Plinio Sampaio presidente”, foi a palavra de ordem que antecedeu o discurso do candidato à presidência da República. Em sua intervenção, Plínio fez questão de agradecer ao ex-deputado federal Babá e aos militantes das correntes do partido pelo apoio recebido. Ele foi apoiado por sete das nove tendências do PSOL. “Tiveram a capacidade de navegar em um mar cheio de rochedos e conduzir suas jangadas sem bater, sem afundar”, numa clara alusão à disputa interna.
Plínio fez um discurso contundente de ataque ao capitalismo. “Nós somos contra tudo isso que está aí. Nós somos contra o regime, não contra o Lula, o Lula é um pedaço. Somos contra o sistema. Somos contra tudo o que está organizado nesta sociedade. Queremos transformar, queremos revolucionar.”
Citando o filósofo húngaro István Mészáros destacou que o capitalismo vive atualmente uma crise sistêmica. “Não tem nenhuma condição de resolver os problemas da humanidade. O socialismo é eterno, a proposta comunista é eterna. Porque pode se reinventar em cada conjuntura histórica. Cabe a nós fazermos isso no Brasil. Esse é o nosso desafio”, ressalta.

domingo, 11 de abril de 2010

PSOL já tem candidato para disputar a presidência da república.

O promotor público aposentado Plínio Arruda Sampaio, 79, foi eleito no final da tarde deste sábado como o pré-candidato do PSOL à Presidência da República nas eleições deste ano. Sampaio recebeu todos os votos dos 89 delegados presentes à 3a Conferência Eleitoral Nacional. A decisão unânime confirma as expectativas criadas após a declaração de apoio da maioria dos parlamentares do partido à pré-candidatura de Plínio e as manifestações prévias de voto de pelo menos 78 dos 162 delegados eleitos nas conferências estaduais.
O ex-deputado federal Babá, que também concorria à indicação, decidiu, no último momento, retirar sua candidatura e chamou seus apoiadores a votarem em Plínio. Martiniano Cavalcante e os delegados que votariam nele como representante do PSOL não compareceram ao evento e sua candidatura, portanto, foi considerada retirada.
Para Plínio, o debate socialista enfrenta um dos momentos mais difíceis de sua história no Brasil, diante da sacralização da figura de Lula no conjunto da população. “O desafio é criar o consenso entre os excluídos e consciência política para enfrentar o capitalismo”, disse.
Entre os pontos que o PSOL deve defender na campanha, que pretende fazer o contraponto à falsa polarização entre PT e PSDB, estão: o fim do pagamento dos juros e a auditoria da dívida pública; a implementação de um verdadeiro programa de reforma agrária, incorporando o estabelecimento de um limite de 1000 hectares para as propriedades rurais; uma política de reforma urbana que tenha como base a desapropriação dos imóveis desocupados para especulação imobiliária no país; o combate à privatização das florestas, à transposição do Rio São Francisco, à construção da usina de Belo Monte e aos transgênicos; entre outros.
“Esta uma hora histórica. Somos contra o sistema, queremos transformar a realidade. Este é o nosso desafio nesta campanha: falar a verdade e plantar a semente do socialismo em nossa sociedade”, declarou Plínio.
Em relação às alianças para o processo eleitoral, Plínio defendeu a retomada da frente de esquerda, com PCB e PSTU, repetindo a coligação realizada em 2006.
50 anos de vida pública Com mais de 50 anos de vida pública, Plínio Arruda Sampaio é bacharel em Direito pela USP e mestre em desenvolvimento econômico internacional pela Universidade de Cornell (EUA). Foi deputado federal por três vezes, tendo relatado o projeto de reforma agrária do governo João Goulart. Com o golpe, engrossou a primeira lista de cassados e foi para o exílio. À época, o cargo de promotor público que exercia desde 1954 também foi cassado – só sendo reconhecido novamente em 1984, quando foi anistiado e aposentado. Foi diretor de programas de desenvolvimento da FAO, órgão da ONU para agricultura e alimentação, trabalhando em todos os países da América Latina e Caribe. Um dos fundadores do PT, deputado federal constituinte e candidato a governador em 1990 e em 2006, já pelo PSOL. Atualmente é presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA).

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Conferencia eleitoral do PSOL acontecerá neste sábado dia 10.

Acontecerá no neste sábado dia 10 no Rio de Janeiro a conferência nacional eleitoral do Partido Socialismo e Liberdade, onde o mesmo irá decidir de forma democratica seu candidato a presidente e governadores para a eleição de 2.010. Vamos aguardar com grande esperança, de que o partido escolha os melhores nomes, para que possamos ter um debate de ideias socialista, que leve realmente a população projetos que possam mudar a vida dos que mais precisam e que possamos sair da polarização PT, PSDB, mostrando que realmente existe um outro jeito de governar um país ou um estado, saindo desse assistencialismo barato usado por esses partidos que nós governam, tanto a nivel estadual quanto a nivel federal.

Deputado do PSOL cria projeto para regulamentar o uso de agrotóxicos em nosso estado.

Foi publicado nesta terça-feira (6 de abril) o projeto de lei nº 281/2010, de autoria do deputado estadual Raul Marcelo (PSOL), que regulamenta o uso e descarte de agrotóxicos no Estado. A proposta visa cobrir o vácuo legal da legislação estadual, que desde 2002 prevê como única penalidade administrativa aos infratores dos dispositivos federais vigentes a “advertência”.
O projeto de lei prevê a exigência de um cadastro de uso renovável a cada cinco anos, criação de um sistema de fiscalização da produção e do uso dos agrotóxicos, possibilidade de impugnação dos cadastros de empresas produtoras em caso de comprovada denúncia de desrespeito à legislação, tipificação legal das irregularidades e infrações – possibilitando o efetivo controle do uso dos venenos no Estado de São Paulo. Também é prevista a aplicação de multas aos infratores, de 50 a 10 mil UFESPs. O texto também especifica punições que, embora previstas na legislação federal, não têm sido aplicadas no Estado, mesmo em caso de incidentes comprovados envolvendo a contaminação e óbitos decorrentes do mau uso dos pesticidas.
De acordo com o Ministério da Saúde, só em 2007 foram registrados 209 óbitos no Brasil ocasionados por intoxicação decorrente do uso destes produtos apenas na área agrícola. São Paulo foi naquele ano o Estado campeão de notificações (26,71% dos casos). Além da ameaça à saúde dos trabalhadores que têm contato com os pesticidas, os altos índices de contaminação colocam em risco também a saúde da população de conjunto, devido ao consumo de alimentos contaminados.

Acabou a greve, mas a luta continua.!!!

Fiquei varios dias sem nada postar em meu blog, e peço desculpas para meus amigos que sempre acompanham lendo minhas mensagens. Mas isso teve um bom motivo, e foi a greve dos professores que me tomou muito tempo, pois além de Tatuí, estive visitando e conversando com colegas dos municipios de Cesário Lange, Capela do Alto, São Miguel Arcanjo, Sarapuí e Alambari. Onde aproveitei para fortalecer meus laços de amizades com colegas que já conhecia e o principal, que foi conhecer novos colegas de valores e empenhados na luta.
A greve, sim também vamos comentar sobre ela...rs..., foi dificil, enfrentamos um governo truculento que se diz democratico mas não exerce a mesma, vamos agora conforme o pedido do secretario da educação paralizar a greve, pois segundo o mesmo se caso isso acontecer ele ira formar uma mesa de negociação a partir desta segunda dia 12 de abril, mas também vamos ficar de vigilia e no dia 07 de maio vamos avaliar essa negociação se esta tendo andamento, caso contrario vamos parar novamente.
Um grande abraço a todos os companheiros de luta e em especial ao João Sinisgalli, Raquel, Nelson e Marcelo de Tatuí, Carla, Geraldo e Ricardo de Itapetininga, Euzelia e Juliana de São Miguel, Sandra, Fatima e João de Cesário Lange, colegas valorosos, que muito contribuiram para o sucesso do movimento.

terça-feira, 9 de março de 2010

Um abraço a todas as mulheres pelo dia internacional, este ano peço desculpa, mas por motivo da greve dos professores meu tempo anda curto e não preparei nenhum texto especial como nos anos anteriores. Deixo aqui uma homenagem especial a Professora Magda pelo excelente trabalho como secretária de formação politica da Apeoesp, e para minha mãe Elizabete Amadei pelos trabalhos como secretaria geral do Rotary Club de Tatuí.

II Conferencia Regional do PSOL em Tatuí

Acontecerá neste dia 20 de Março a II conferencia regional do PSOL ( Partido Socialismo e Liberdade), e o tema são as eleições de 2.010. Participam do encontro os municipios de Tatuí, Boituva, Conchas, Cesário Lange, Capela do Alto, Guareí e Itapetininga. O evento terá a presença do Deputado Estadual Raul Marcelo e acontecera na camara municipal a partir das 16:00 horas. Também haverá votação para escolha dos filiados que irão representar a região na conferencia estadual eleitoral, que acontecera em São Paulo nos dias 27 e 28 de Março.

Professores aprovam greve !!!!

Reunidos em assembleia na Praça da República na sexta-feira, 5, mais de 10 mil professores aprovaram greve por tempo indeterminado, a partir de segunda-feira, 8.
As principais reivindicações da categoria são: reajuste salarial imediato de 34,3%; incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados; plano de carreira justo; garantia de emprego; contra as avaliações excludentes (provão dos ACTs/avaliação de mérito); revogação das leis 1093, 1097, 1041 (lei das faltas); concurso público de caráter classificatório; contra a municipalização do ensino, contra qualquer reforma que prejudique a educação, em todos os níveis. Da assembleia também participaram representantes dos diretores de escola e supervisores de ensino, que decidiram, em suas instâncias, entrar em greve em conjunto com os professores.
O Magistério paulista, com esta decisão, deu um BASTA aos desmandos do governoSerra.Os professores aprovaram ainda o calendário de mobilizações (leia quadro), com a realização de uma nova assembleia na sexta-feira, 12, no vão livre do Masp, na avenida Paulista. As subsedes devem realizar, na quinta, 11, assembleias regionais.
Governo afronta categoria Praticamente às vésperas da assembleia, o governo do Estado anunciou, com estardalhaço, a incorporação da Gratificação por Atividade de Magistério (GAM) em três parcelas, a serem pagas em 2010, 2011 e 2012. A proposta é uma afronta e um desrespeito.
Para se ter uma ideia, , até 2012 o salário-base do PEB II em jornada de 24 horas, terá um acréscimo salarial de apenas R$ 6,47. Não queremos esmolas!
Queremos reajuste salarial e a real valorização do Magistério. Sem contar que inúmeros professores aposentados já ganharam na Justiça, em ação movida pela APEOESP, o direito de incorporação total da GAM.
Este governo gasta milhões em propagandas no rádio e na TV para apresentar mentiras à população. Onde estão as escolas com dois professores? Onde estão os laboratórios deinformática abertos nos finais de semana com monitores? Temos de dar uma resposta à altura, chamando os pais dos alunos para conhecer nossas escolas, para que possam comparar com a “escola de mentirinha” que Serra mostra na televisão.
Matéria paga
As entidades do Magistério veicularão matéria paga na Rede Bandeirantes, no intervalo do “Brasil Urgente” – entre 17h30 e 18h50 – na próxima quarta-feira, 10. Em anexo, segue carta à comunidade escolar – pais e alunos – explicando o porquê de nossa greve.
A carta deve ser reproduzida pelas subsedes. É importante também que as subsedes circulem com carros de som, denunciando os desmandos do governo e explicando as razões da greve da categoria.
Calendário de mobilização
Dia 8 de março: conversa com a comunidade escolarDias 9 e 10: visita às escolasDia 11: assembleias regionaisDia 12: assembléia estadual no vão livre doMasp, na avenida Paulista, às 15 horas

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

1 ano de blog.

Neste més de Fevereiro meu blog completou 1 ano. A todos que acessaram meu muito obrigado, e espero continuar contando com vcs neste próximo ano. Foram 140 visitas neste primeiro ano de blog. Novamente obrigado a todos. Até Março.

P-Sol regional começa neste sábado a discutir as eleições 2.010.

Amanhã (sábado), o Partido Socialismo e Liberdade ira começar seus debates regionais para discutir os rumos das eleições de 2.010 em nossa região, pois estarão no municipio de Sorocaba representantes de todos os núcleos da região, para discutir quem iremos apoiar na conferência eleitoral em abril para presidente e governador, e as candidaturas para deputados estadual e federal da nossa região. Muitas surpresas estão por vir....aguardem.

Assembleia dos professores dia 05 de Março terá indicativo de greve !!

CER aprova assembleia dia 5 de março com indicativo de greve
Em reunião ordinária no sábado, 20, o Conselho Estadual de Representantes (CER) aprovou indicativo de greve para a assembleia do próximo dia 5 de março, além do calendário de mobilização e do eixo da campanha salarial 2010, que terá o seguinte slogan: “Salário, emprego e carreira, sim! Provinha e provão, não!”
O CER avaliou que o descontentamento é geral na categoria – efetivos, ACTs, estáveis, aposentados – com política de exclusão imposta por este governo, que retira nossos direitos, e principalmente com a falta de uma política salarial. Dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Sócio-econômicas) indicam que não houve queda de arrecadação de impostos no Estado de São Paulo em função da crise econômica mundial; portanto, há dinheiro para o reajuste, o que falta é vontade política.
O CER também aprovou a pauta de reivindicações: reajuste imediato de 34,3%; pela incorporação das gratificações e extensão aos aposentados; pela garantia do emprego; contra o provão dos ACTs; contra a avaliação de mérito; pela revogação das leis 1093, 1094, 1097; por um plano de carreira justo; concurso público de caráter classificatório; pela volta das matérias de caráter humanista na grade curricular do ensino médio; pelo fim da municipalização do ensino; pelo fim da superlotação das salas de aula; pelo aumento do número de cargos para o próximo concurso de março; pelo fim das avaliações externas, pelo fim dos sábados letivos. O conselho aprovou ainda a criação de um fundo de greve custeado pela sede central e subsedes.
Professores novos
Muitos professores temporários, classificados pela SE como "categoria O", não estão cientes de que somente poderão ministrar aulas durante este ano, devendo ser desligados no dia 31 de dezembro de 2010, permanecendo durante 200 dias fora da rede, por força da Lei Complementar 1093/2009, do governo Serra.
É importante que estes professores sejam informados disto, para que compreendam todos os ataques do PSDB aos direitos da nossa categoria e à escola pública e, assim, se juntem a nós na greve que iniciaremos no dia 5 de março.Batalha Judicial
Como é do conhecimento de todos, a APEOESP ingressou com ação judicial para que, na lista de classificação para a atribuição de aulas, os professores “categoria O” fossem deslocados para o final, após os professores “F” e “L”, que já pertencem à rede.
Numa grande vitória, obtivemos a liminar, mas o próprio secretário da Educação orientou as diretorias de ensino a desrespeitá-la.
No dia 12 de fevereiro, às vésperas do Carnaval, obtivemos a informação de que a liminar havia sido cassada no dia 11. Até o momento, entretanto, a decisão não foi oficialmente comunicada ao próprio juiz que deferiu a liminar a nosso favor. Novamente, ingressamos com recurso, do qual aguardamos a decisão.
Devemos denunciar a gravidade do que vem ocorrendo no Estado de São Paulo. Enquanto o nosso sindicato age de acordo com as normas regimentais do Tribunal de Justiça, o governo tem acesso direto ao presidente do TJ.PCP
A SEE publicou a Resolução 21/2010 estabelecendo que os professores que ocupam função de coordenadores pedagógicos e que não tenham obtido a pontuação no provão terão que deixar esta função.
A APEOESP entende que esta norma fere o direito adquirido. Os professores que se sentirem prejudicados devem buscar atendimento jurídico para ajuizamento de ação em defesa de seus direitos.
Materiais
Segue em anexo a este Fax um modelo de cartazete, que deve ser reproduzido pelas subsedes, anunciando que a assembleia terá indicativo de greve e que deve ser colado ao lado do cartaz da assembleia, que já seguiu para as regiões e para as escolas, além de um panfleto direcionado aos professores (que também deve ser reproduzida e distribuída pelas subsedes).Calendário de mobilizações
►De 22 a 26 de fevereiro: conversa com os professores
►Dia 27 de fevereiro: reunião de REs
►Dias 1º e 2 de março: conversa com a comunidade escolar – pais e alunos
►Dias 3 ou 4 de março: assembleias regionais
►Dia 5 de março: assembleia estadual, com paralisação, e com indicativo de greve, na praça da República, às 15 horas
►Dia 8 de março: Dia Internacional da Mulher; conversas com professores e comunidade escolar
Secretaria de Comunicações

SALÁRIO, EMPREGO, CARREIRA, SIM!PROVINHA E PROVÃO, NÃO!CER indica: greve começa no dia 5 de marçoVamos fechar as escolas e realizar uma grande assembleiaProfessor, professora.
Reunido no dia 20 de fevereiro, o Conselho Estadual de Representantes (CER) indicou o dia 5 de março – quando realizaremos assembleia estadual às 15 horas, na Praça da República – para início de nossa paralisação por tempo indeterminado pelo atendimento de nossas reivindicações salariais, profissionais e educacionais.
Os eixos centrais, que unificam todos os professores (efetivos, estáveis, temporários, readaptados e aposentados) são:►Por reajuste salarial imediato de 34,3%►Pela incorporação das gratificações e extensão aos aposentados►Por um plano de carreira justo►Pela garantia de emprego►Contra as avaliações excludentes (provão dos ACTs/avaliação de mérito)►Pela revogação das leis 1093,1094,1097►Concurso público de caráter classificatório
Além destas, o CER aprovou uma série de outras reivindicações que comporão a nossa pauta. A deliberação do CER representa a continuidade do plano de lutas aprovado pela IV Conferência Estadual de Educação da APEOESP (novembro de 2009), que já apontava a deflagração da greve para o início das aulas.
A luta dos professores e da APEOESP impôs alterações que significaram avanços em relação a diversos projetos do governo, como no caso do provão dos ACTs – criado pela Lei 1093/2009 – que eliminaria da atribuição de aulas todos os professores que não acertassem 50% das questões. Conseguimos que o tempo de serviço compusesse a pontuação para os acertassem 40% das questões e, após uma mobilização de mais de 4 mil professores em pleno recesso escolar (em 15/01), a prova deixou de ser eliminatória, sendo todos os professores classificados para a atribuição, em duas listas.
Anteriormente, na tramitação da Lei Complementar 1094/2009, já havíamos conseguido ampliar as vagas para concurso de 50 mil para 80 mil e também a edição de um decreto estabelecendo a periodicidade máxima de 4 anos para a realização de concursos públicos.
Mas os ataques do governo são amplos e profundos. Neste momento, impõe-se a unidade de todos os professores para a conquista das reivindicações que interessam ao conjunto da nossa categoria.
O governo se recusa a aplicar uma política salarial para os professores, corta recursos da educação, enquanto amplia seus gastos em propaganda. A ausência de reajuste amplia para 34,3% a nossa necessidade de reposição para que nossos salários voltem aos níveis de 1998. E há recursos, pois a arrecadação do Estado nunca parou de aumentar.
Não podemos aceitar uma política de “mérito” que exclui pelo menos 80% dos professores; não podemos concordar com avaliações excludentes; não aceitamos que o governo desqualifique os professores, permitindo que candidatos não habilitados escolham aulas em detrimento dos professores habilitados. Com uma simples prova, o governo autoriza que qualquer pessoa ministre aulas nas escolas estaduais, jogando por terra a formação dos professore, prevista no artigo 62 da LDB.
Chega de tantos ataques e desrespeito. Já temos a unidade das demais entidades do magistério – APASE, APAMPESP, CPP e UDEMO – para o início do movimento no dia 5 de março. Neste momento a união de todos é fundamental. Vamos, juntos, realizar uma greve assembléia e uma greve vitoriosa!
DIRETORIA DA APEOESP