segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

A crise econômica e os trabalhadores

A lógica de ver no mercado a medida de todas as coisas que está sendo imposta aos setores públicos é a mesma que tem orientado a economia mundial. O resultado disso é que mais uma vez estamos vivendo uma crise do capitalismo. Uma crise, entretanto mais profunda do que as anteriores.
A saída dos que lucraram altos nos últimos anos é demitir em massa e socializar as perdas. Para isso, contam com a ajuda dos governos que correm a socorrer os bancos e as empresas. as automobilisticas no Brasil recebem bilhões dos governos estadual e federal sem haver sequer contrapartida na manutenção de empregos.
O Brasil, um dos paraisos do capitalismo mundial, com sua mão de obra barata e o pagamento exorbitante de juros da dívida, já esta sentindo os efeitos da crise. O que o presidente dizia ser uma marola está se tornando um tsunami.
Os trabalhadores, os sindicatos, os movimentos sociais têm de ir as ruas. Não para dizer que os patrões que demitem sabotam um harmonioso pacto social nacional, mas para exigir o fim da politica econômica neoliberal, por isso dia 1º de abril terá esse objetivo.
Contudo é preciso também denunciar para a sociedade que no capitalismo a crise é inevitavel, não há saídas duradouras dentro do sistema. A questão seque a mesma: é socialismo ou a barbárie.

Um comentário:

Djalma Mathias disse...

Não há sequer garantias de que o dinheiro dos empréstimos será utilizado integralmente no Brasil. Se estas empresas estão em situação falimentar, como é o caso da GM, tratarão de enviar grande parte destes empréstimos para suas matrizes, drenando recursos dos países pobres para sustento dos empregos nos países desenvolvidos. Se juntarem recursos dos diversos países onde estão fixadas suas filiais, não precisarão de muita coisa do tesouro americano, preservando assim seu país de origem dos empréstimos de socorro. O governo brasileiro deveria dar um basta. Se lucraram tanto no período de fartura, que usem parte dos lucros para se socorrer nas vacas magras. No Egito antigo isto já era praticado, nos tempos dos faraós. A FIESP, com sua intransigência não concorda em preservar empregos, mas vive pressionando o governo para conceder benefícios com o dinheiro dos trabalhadores. Bando de corvos inescrupulosos. De mal com o povo(operários), mas de bem com o dinheiro do governo(Impostos tomados do povo). O sr. José Serra, governador de São Paulo jamais se pronuncia sobre as necessidades da população, mas está sempre fazendo demandas a favor de seus amigos empresários donos de concessionárias de rodovias e tantas mais. Dos pedágios exorbitantes ele nunca fala nada. Cretino. Sabemos que estas empresas são as mesmas que financiaram e agora estão se preparando para financiar sua campanha para presidente. Eu e todos os meus amigos, vizinhos, professores esclarecidos, líderes comunitários, população pobre de todas as periferias deste Estado, deste país, jamais votaremos neste sujeito que só destruiu o patrimônio do povo...por último, o salafrário vendeu a NOSSA CAIXA.