terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Agradecimento II

Agradeço ao Senador José Nery pelo cartão de natal a mim enviado, e faço de suas palavras minha mensagem de ano novo.
¨Que o sorriso das crianças nos impulsione a viver um ano novo cheio de esperança, recomeço e luta pela igualdade. Saúde, paz e harmonia ! Tenham todos um feliz 2.010.

Agradecimento I

Agradeço a todos que neste ano acompanharam meu blog, pois foram 86 acessos de fevereiro ate a data de hoje, a meta eram 100, mas cheguei perto.
Espero que em 2010 os acessos continuem, pois será um ano de muito assunto, pois teremos copa de mundo e eleições federais e estaduais. Então até 2.010.

Evo Morales reeleito

Por Pablo Stefanoni – diretor do Le Monde Diplomatique, edição boliviana
A esmagadora reeleição de Evo Morales – com mais de 63% dos votos – reconfigura por completo o campo político boliviano. Pela primeira vez desde os tempos da Revolução Nacional de 1952, um partido consegue uma hegemonia tão ampla, controla ambas as Câmaras Legislativas e, com isso, tem a possibilidade de incidir na conformação do Poder Judicial. A chamada “Meia Lua” se desarticulou como opção de resistência regionalizada ao projeto nacional encarnado por Evo Morales, a oposição político-parlamentar constitui um espaço fragmentado e sem lideranças coesionadoras, incapaz de ler a realidade nacional e a influência política do Movimento ao Socialismo (MAS) se estende até as regiões orientais autonomistas.
A combinação entre o evismo (como horizonte identitário) e os pactos coorporativos/territoriais que – como disse Evo Morales – permitiram que nenhum setor ficasse sem candidatura (pelo MAS), conforma uma força política invencível, pelo menos enquanto subsistam estas duas dimensões mencionadas. Frente a isso, os analistas opositores lançam mão das velhas teorias anti-populistas, que explicam o sucedido por um mistura de demagogia caudilhista, manipulação de massas e uso arbitrário do Estado na campanha eleitoral, colocando em dúvida, inclusive, a legitimidade do triunfo com esse inocultável caráter de preconceito de classe, que aos “anti-populistas” custa tanto ocultar.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Natal solidário.

Aproveito para terminar as postagens antes do natal, para parabenizar o diretor Marcelo Miranda, que pelo 11º ano consecutivo esteve doando mais de 1.000 brinquedos as crianças dos bairros Santa Rita, Vila Europa, Vila Angelica e Jardim Gonzaga. Que Deus ilumine seu caminho e te de muita saúde para que nos próximos anos você possa continuar a levar alegria a milhares de crianças de nossa cidade.

É natal !!!

Aproveito a oportunidade para deixar um voto de boas festas a todos que acompanharam meu blog durante todo o ano. Vamos aproveitar o momento para refletir de como estamos nós comportanto e o que estamos fazendo para tentar diminuir cada vez mais a misseria e a diferença social entre as pessoas, e o que vamos fazer para colocar nossas ações em pratica para o futuro.
Bom Natal a todos (as).

Posse na Apeoesp de Itapetininga

Amanhã as 16:00 Horas na subsede da Apeoesp em Itapetininga estarei tomando posse como conselheiro estadual.
Aproveito para agradecer os 248 votos que obtive dos amigos professores (as) de Tatuí e toda a região e que me permitira este novo desafio em minha vida, pois nunca na historia das eleições da apeoesp um professor de Tatuí obteve esta quantia de votos. Obrigado a todos (as).

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

APEOESP - Sindicato imperialista e ditador.

É com muita tristeza que venho escrever sobre a Apeoesp, gostaria aqui de só escrever coisas boas sobre o maior sindicato da america látina, mas infelizmente tenho o compromisso com os colegas que acompanham meu blog de informar a verdade.
A presidenta e seus capangas da articulação, querem por meios exclusos e truculentos, invalidar a eleição da subsede do Vale do Ribeira e validar a eleição em Itapeva, pois como todos sabemos a eleição no Vale do Ribeira foi feita da maneira mais democratica possivel, onde as urnas tiveram o acompanhamento de mesários e fiscais e todas as correntes participantes do pleito, e que na hora da apuração a Artisind colocou bete pau para acompanhar os votos, tentando assim intimidar os professores ali presentes. Por outro lado, quer validar a eleição de Itapeva, onde foram constatadas e provadas varias irregularidades durante o processo eleitoral, mas lá vale porque a Articulação venceu.
Sendo assim a partir de agora não vamos mais precisar de eleições, porque onde a Articulação perder eles irão invalidar a mesma, de forma a garantir o poder de maneira imperialista e ditadora. Essa é a forma PT de governar.

A opção paulista de inundar os pobres

As seis comportas da barragem da Penha, na zona leste de São Paulo, foram completamente fechadas às 2h50 do dia 8 de dezembro, dia em que a cidade enfrentou fortes temporais e viu diversos pontos alagarem como há muito tempo não se via. Somente dois dias depois, às 17h20, todas as comportas foram abertas. Os dados, fornecidos pelo engenheiro responsável pela barragem, João Sérgio, indicam que houve uma clara escolha da empresa responsável: alagar os bairros pobres da zona leste para evitar o alagamento das marginais e do Cebolão, conjunto de obras que fica no encontro dos rios Tietê e Pinheiros.
“Mesmo fechando as comportas, encheu o [córrego] Aricanduva. Se eu não tivesse fechado aqui, teria alagado as marginais e toda São Paulo”, justificou Sérgio, que explicou que a decisão vem da direção da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia). Ele acrescentou ainda que no dia 9 duas comportas foram abertas às 10h10 e mais duas às 21h.
O engenheiro argumenta que cada barragem (são quatro em São Paulo: Móvel, Penha, Mogi das Cruzes, Ponte Nova) é responsável apenas por administrar o fluxo de água do local e não sabe o que acontece nos outros pontos, porque não há comunicação. Mas ele acredita que as comportas foram abertas nas barragens de cima, em Mogi, e isso influenciou no alagamento da região da zona leste.
“Não recebo informações de outras barragens. As de cima são administradas pela Sabesp e as de baixo pela Emae. Eu só respondo por essa barragem e às ordens da Emae”, disse. “Também acho estranho o nível da água não baixar aqui e não sei por que está indo para os bairros, mas não precisa ser especialista para ver que está assoreado [o rio]“.
Ele trabalha há quase 15 anos no local e conta que desde o governo de Orestes Quércia (1987-1991) não são colocadas dragas para desassorear o rio na parte que fica acima da barragem. “O governo tentou colocar de novo, mas a própria Secretaria de Meio Ambiente não deixou, porque não tinha bota-fora [local para despejar a terra retirada]“, afirmou.
O desassoreamento do rio daria mais velocidade ao escoamento da água e aumentaria a área de reserva de água perto da barragem, o que impediria o transbordamento para os bairros adjacentes.
Para Ronaldo Delfino de Souza, coordenador do Movimento de Urbanização e Legalização do Pantanal, o governo fez uma opção. “Ou alagava a marginal ou matava as pessoas no Pantanal. E matou”, disse. “E ainda bota a culpa nas moradias. O Estado só se preocupa com o escoamento de mercadorias, só pensa em rodovia. Vida humana não importa”.
Moradores e deputados estaduais fizeram nesta quarta-feira (17) uma inspeção no local para saber se a abertura das comportas tinha relação com o alagamento no Jardim Romano e no Jardim Pantanal, que já dura nove dias.
O movimento, formado por moradores de diversos bairros localizado na várzea do rio Tietê, acusa o governo do Estado e a prefeitura de manterem a água represada além do necessário como forma de obrigar as famílias a deixarem a região, onde será construído o Parque Linear da Várzea do Rio Tietê. Há anos, os moradores resistem em sair dali, porque dizem que o governo não apresenta um projeto habitacional concreto e apenas oferece uma bolsa-aluguel.
“Não era para as máquinas estarem trabalhando aqui? Cadê? Não tem um funcionário do governo aqui”, reclamou, apontando para as ilhas que aparecem no meio do rio, logo acima da barragem da Penha. As dragas são vistas somente na parte de baixo da construção.
“Os córregos do Pantanal já estavam muito cheios três dias antes da chuva. Como não abriram a barragem sabendo que ia chover?”, perguntou Souza, indignado. “O que a gente viu aqui é que não houve possibilidade de escoamento, porque a água ultrapassou o nível das comportas e não tinha velocidade para descer, não tinha gravidade”, concluiu.
Segundo os registros da barragem, no dia 8 a água ficou acima do nível das comportas por 5 a 6 horas. Sérgio explicou que a queda do rio Tietê é de apenas 4% e por isso a vazão demora cerca de 72 horas desde a barragem de Mogi das Cruzes até o centro da cidade — isso sem chuva. “É demorado, sempre foi”, disse.
“Imagina o que uma hora de comportas fechadas não faz de estrago lá no Pantanal”, falou Souza, diante dos dados. “Se fecha aqui, a água para de novo, perde velocidade e vai demorar mais 72 horas para descer”, afirmou.
Os deputados estaduais que acompanharam a inspeção concordam con a teoria dos moradores. “Foi feita uma escolha e a corda estourou do lado mais fraco”, afirmou o deputado estadual Raul Marcelo (PSOL). “É uma questão grave. A falta de comunicação e de um gerenciamento unificado são prova de uma falta de governância e de um planejamento na administração das barragens, o que levou, em grande parte, ao fato do bairro do Pantanal ter sido alagado”.
“Há uma estranha coincidência de que no momento da desocupação há um alagamento desses e ninguém consegue escoar a água. Não havia uma inundação dessas há 15 anos e o nível das águas está subindo mesmo sem chuva. É muito estranho e as autoridades têm que explicar”, completou o deputado estadual Adriano Diogo (PT).

Sem ordem judicial, PM usa violência para despejar trabalhadores.

Duzentas famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foram violentamente expulsas pela Força Tática da Polícia Militar (PM) na manhã desta quarta-feira (15/12), durante a segunda tentativa de ocupar as terras públicas griladas pela Usina Santa Elisa, localizada no município de Americana, interior do estado de São Paulo. Na ação a polícia utilizou bombas de efeito moral e balas de borracha. Dois trabalhadores ficaram feridos.
Na década de 1970, a área foi desapropriada da família Abdalla, em virtude de grandes dívidas em impostos e taxas que tinha com o governo federal, estadual e municipal.
Em 2006, a Usina Ester recebeu uma notificação judicial para desocupar a área. Segundo oficiais de justiça, os responsáveis pela usina não foram localizados para a entrega da notificação. Desde então, a Justiça não cumpriu sua própria decisão, intimada há três anos a deixar a área.
“O que acontece aqui é um absurdo. O estado usa a polícia, que usa a violência, para expulsar trabalhadores sem uma ordem judicial de uma área que é sua. Os policiais estavam fazendo papel de segurança privada”, critica Paulo Albuquerque, coordenador do MST presente na ocupação.
Fonte: Brasil de Fato

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Parabéns aos colegas da subsede do Vale do Ribeira.

Estive na ultima terça feira dia 08 acompanhando a elição na subsede da apeoesp na cidade de Registro no Vale do Ribeira. Foi uma eleição tensa e dificil onde a articulação queria usar de suas artimanhas para garantir sua vitoria de maneira obscura como conseguiu fazer nos ultimos anos, e negava as incrições de mesário e fiscais do coletivo Apeoesp na Escola e na Luta.
Fizeram de tudo para barrar nosso coletivo de participar das eleições, chamando a plolicia e depois os bate pau da Cut para querer nos amendrontar.
Mas apesar de tudo seguimos firme em frente e conseguimos com a chegada de um membro do comite eleitoral estadual, que por sinal pertencia a articulação, mas legitimou a nossa participação com mesários e fiscais na eleição.
Depois de tudo feito de maneira clara e licíta o resultado final não poderia ser outro vitoria de 5 conselheiros do coletivo contra 2 da articulação e a subsede agora vai ser dirigida por professores competentes, e tenho certeza que os colegas irão sentir a diferença de uma direção democrativa e preocupada em vivenciar o dia a dia da escola pública da região.
Parabéns aos colegas Hélder, André, João, Washington, Heverson, Paulinho, Irineu, Conceição e Rita, que mesmo com toda presão e ameaças feitas pela articulação não se deixaram amendrontar e enfrentaram a batalha com toda força e garra, e deram uma aula de como se vence uma guerra.

Prefeito de São Paulo persegue camelos e deixa contabandistas em paz !!

O deputado estadual Raul Marcelo pronunciou-se no plenário da Assembleia contra a criminalização de vendedores ambulantes promovida pela prefeitura da capital paulista na região da rua 25 de Março. O prefeito Gilberto Kassab (DEM, ex-PFL) vem utilizando a Guarda Civil Metropolitana e a Polícia Militar para reprimir violentamente trabalhadores que, em sua maioria desempregados em razão do modelo econômico imposto ao país, tentam ganhar a vida como camelôs.
Os trabalhadores exigem da Prefeitura condições para exercer suas atividades, cumprindo a lei 11.039/91 – que regulamenta o exercício do comércio ambulante no município. Centenas de camelôs denunciam que a prefeitura tem negado a permissão de trabalho mesmo para pessoas que preenchem todos os requisitos legais. No último dia 13 de novembro, o chefe de gabinete da Liderança do PSOL na Alesp, Hugo Batalha, esteve presente em uma audiência na qual o chefe de gabinete da subprefeitura da Sé e representantes da GCM e da PM receberam uma comissão de vendedores. Os trabalhadores reivindicaram a regularização da atividade e o fim imediato da violência policial contra os ambulantes.
Os representantes do governo alegam que a repressão se deve à venda de produtos “piratas”. “O prefeito Gilberto Kassab usa a Guarda Civil e Polícia Militar para perseguir os desempregados que estão lá tentando ganhar a vida, mas a Galeria Pagé continua aberta, as grandes lojas que vendem produtos contrabandeados continuam abertas”, frisou Raul Marcelo.
Na região existem quatro grandes shoppings que comercializam quase que exclusivamente produtos piratas.
Existe uma distinção entre ambulantes que vendem produtos ilegais e ambulantes em situação irregular. Estes últimos vendem produtos lícitos, mas não conseguiram autorização da prefeitura para trabalhar. A estimativa é que na região da rua 25 de Março trabalhem de 5 a 6 mil ambulantes, mas só 74 deles obtiveram a permissão da Prefeitura para trabalhar

Canditatura própria ganha peso no P-Sol

A resolução aprovada na reunião da direção nacional do PSOL, realizada neste fim de semana em São Paulo, evidencia a importância da ação militante na construção cotidiana do partido. Após mais de um mês de discussões internas – desde quando a executiva nacional aprovou resolução autorizando o estabelecimento de conversas com o PV – o diretório nacional aprovou “iniciar imediatamente o processo de avaliação acerca do lançamento de uma candidatura própria capaz de unificar o partido, baseada na construção de um discurso, um perfil e programa capazes de empreender esse objetivo”.
Embora a resolução aprovada pela maioria dos membros do diretório autorize o prosseguimento das conversas com a pré-candidata do PV, Marina Silva, até a conferência eleitoral de março do ano que vem, fica cada vez mais evidente a possibilidade de aliança com os “verdes”.
A resolução também estabelece bases programáticas que são totalmente incompatíveis com o PV que integra a base de sustentação dos governos Serra e Kassab em São Paulo, ocupa o Ministério do Meio Ambiente do governo Lula e é comandado por Zequinha Sarney. Entre os elementos da base programática estão: apresentar-se nas eleições de 2010 como oposição de esquerda à atual política econômica e aos governos do PT, PSDB e DEM; defender a retomada do monopólio estatal das ações da Petrobrás; denunciar e combater a liberação dos transgênicos e a construção da hidrelétrica de Belo Monte; defender a redução da jornada de trabalho sem redução salarial e a reforma agrária anti-latifúndio em todo o país; denunciar e combater o financiamento privado das campanhas eleitorais.
A política aprovada no diretório nacional mostra o crescimento do sentimento anti-PV na militância do PSOL, e o desgaste que a senadora e pré-candidata Marina Silva imporia à militância do partido, por não se opor nem ao PT nem ao PSDB e defender a mesma política econômica, além de ter sido ministra do governo Lula por quase sete anos, implementando uma política ambiental de interesse do capital.
Raul Marcelo defendeu outra resolução no DN, que propunha indicar desde já à conferência eleitoral que a política correta para o PSOL é o lançamento de candidatura própria, encerrando definitivamente as negociações com Marina e o PV. O resultado da votação foi 41 votos a favor do texto aprovado, 19 contra e uma abstenção.